segunda-feira, 18 de outubro de 2010

LUDICIDADE

O século XXI é denominado o século da ludicidade. E quem não gosta de brincar, jogar??
É através deles que esquecemos das angústias, tristezas. O mesmo ocorre com as crianças, através dos jogos, brinquedos e brincadeiras elas recriam seu mundo real e tentam encontrar soluções para os problemas momentâneos.
O jogo sempre serviu de eixo central nas relações humanas, sejam elas sob a forma de tiruais, mitos, divertimentos e festividades.
Para Caillois (1986) o jogo é uma atividade livre e voluntária, fonte de alegria e diversão. Predomina a incerteza e o caráter improdutivo de não criar nem bens nem riquezas. Acredita que somente se joga quando é do desejo do sujeito: quando ele quer e o tempo que quiser. Este autor acredita que jogo é muito mais do que uma situação estruturada pelo tipo de material.
Ele diz que quando a pessoa representa um papel torna-se menos livre, pois a palavra jogo combina com invenção e liberdade.
Caillois (1986) afirma que não há nenhuma degradação enquanto atividade séria na diversão, especialmente na diversão infantil. Atesta que há a presença simultânea tanto da seriedade na ação, quanto da alegria e descontração.
É bom lembrar que todo jogo e brincadeira na qual a criança ou indivíduo sinta prazer no brincar no jogar é lúdico. O jogo pode também ser lúdico na perspectiva didático-pedagógica, porém necessita de um retorno. Existe um compromisso com um conhecimento desenvolvido.
CARACTERÍSTICAS DO BRINCAR:
- Controle Interno= são os jogadores que determinam as regras, o término do jogo, sem interferências de terceiros, isso acaba descaracterizando o lúdico. A incertez e o inusitado também estão presentes no lúdico, pois os jogadores não conhecem todas as possibilidades do jogo.
- Efeito positivo= alegria, prazer e descontração estão sempre presentes no jogo. A marca registrada é o sorriso.
- Flexibilidade= a ausência de pressão no ambiente torna o ambiente mais descontraído, permitindo que os sujeitos criem alternativas para o desenvolvimento do jogo.
Livre escolha= o jogo só pode ser considerada como tal, se for de livre escolha do sujeito que joga.
Não literalidade= os objetos ou situações do jogo podem ter outro significado para o sujeito que brinca, conforme su desejo, existe o predomínio do desejo interno sobre o externo.
Prioridade do processo de brincar= o jogo só é jogo quando a criança pensa apenas em brincar- Kishimoto(2002). Durante o jogo a criança esta interessada apenas no seu processo e não no seu fim.
Neusa Maria Carlan Sá

Um comentário:

Anice - Tutora PEAD disse...

Olá, Ana Beatriz:

É importante que tragas a citação completa, ok? Aqui no caso seria o nome do livro de Caillois.

Também seria relevante mesclar tuas ideias junto as dos autores. Aqui aparece muito o Caillois e pouco tuas próprias palavras.

Grande abraço, Anice.