sexta-feira, 17 de abril de 2009

AÇÃO - Piaget

Trabalho com uma turma de 1º ano de 9, alunos com 6 anos de idade.
Técnica do cordão – reconhecendo cores primárias.
Objetivos desta atividade:
- conceituar as cores primárias;
- conhecer as cores primárias e suas variações de tonalidade;
- identificação e diferenças entre claro/escuro;
- observar as cores surgidas na sobreposição das primárias;
- valorizar os trabalhos abstratos.
Essa atividade será realizada individualmente, no entanto eles sentam em grupo. Os materiais que serão utilizados para a atividade, têmpera, pincel, folha ofício branca, cordão, pote para colocar água, papel higiênico para limpeza do pincele papel pardo.
1º momento: As crianças pegam um pedaço de cordão, o pincel, têmperas amarela, vermelha e azul. Fazem a pintura do cordão por pedaços, intercalando as cores, após colocam o cordão em cima do papel branco, friccionam com a mão o cordão e vão puxando com calma a ponta do mesmo. A seguir abrem a folha e lá irá aparecer desenhos abstratos.
2º momento: Após a euforia inicial, a exposição dos trabalhos na parede, voltamos a conversar sobre as cores. A professora questiona se ao nosso redor só temos cores primárias? Como será que surgiram as outras cores? Deixar os alunos expressarem suas idéias, em seguida convidá-los a fazer mistura das cores que acabamos de trabalhar, para ver o resultado que teremos. Fazer uma tabela em papel pardo, onde constará as cores misturadas e as cores que surgiram.
Piaget (1976, p .37) diz que “conhecimento é ação, transformação e estabelecimento de relações, pois conhecer um objeto é agir sobre ele e transformá-lo.”
Acredito que esta atividade proposta para os alunos vem de encontro a essa idéia de Piaget, pois todos eles conhecem as cores( alguns não sabem nomeá-las), vivem cercados por elas, mas muitos não sabem de onde surgiram. No momento em que elas começam a misturá-las aleatoriamente, e surgem outras cores, estão interagindo e transformando o objeto de estudo.
Nesse trabalho quanto menos o professor interferir melhor, a observação aqui é o que melhor se adapta, pois “é a ação do sujeito que possibilita a construção de suas estruturas cognitivas”.

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