quarta-feira, 22 de abril de 2009

Nasci em 29 de junho de 1970, sob o signo de câncer. Recebi o nome de Ana Beatriz, segundo minha mãe uma lembrança de uma linda menina que ela cuidou quando moça. Infelizmente minha mãe teve um aborto, e teve alguns problemas, os quais a impossibilitaram de ter outros filhos. Resultado sou filha única, quando pequena não ligava, hoje com meus 38 anos, sinto muito falta de uma pessoa com a qual pudesse trocar confidências, dividir dores, enfim um mano(a). Ás vezes, sinto inveja quando ouço alguém chamar pelo irmão(a). Mas mesmo assim cresci num ambiente cercado de amor, carinho e proteção. Mesmo sendo única, tive que aos treze anos sair para trabalhar num comércio cerealista, depois em supermercado, perfumaria, escritórios(médico e contábil), loja de bijuterias,etc. Em 1999, fui nomeada professora em Gravataí. Sou morena clara( leite), cabelos castanhos, olhos castanhos, possuo muitos sinais no corpo, mas tenho um igual ao de minha mãe, no pescoço do lado direito. Sou alegre, emotiva(meu marido diz que choro ate por comercial de televisão), prestativa, adoro limpeza, odeio bagunça, procuro me esforçar para ter o melhor e dar o melhor para minhas filhas. Fui mãe aos 28 anos e recebi meu 1º tesouro- Mariana (11 anos). Aos 31 nasceu meu 2º tesouro- Nathália, ambas a razão da minha vida. Aos 34 anos faleceu meu pai aos 65 anos, foi uma perda muito grande que ainda hoje dói, a saudade é muito presente, e por uma triste ironia do destino, ele faleceu no mesmo dia que minha filha estava fazendo 3 anos, incrível como a vida nos prega peças, dois sentimentos num mesmo dia, alegria por minha filha completar mais um ano de vida, tristeza -por ser mais um ano sem meu pai. Ele era um porto muito seguro para mim, fiquei muito perdida, mas aos poucos a vida vai voltando a seu prumo. Tive em minha vida duas perdas muito significativas, aos 16 anos perdi minha vó( uma companheira e tanto, uma pessoa muito forte, muito esforçada, que sempre enfrentou seus obstáculos de cabeça erguida). Algumas características que herdei de meus pais: mãe – sorriso, espontaneidade, agilidade, rapidez em fazer a as atividades, cabelo ondulado, sinais no corpo, força de vontade, honestidade, humildade. Pai- o formato dos pés, unhas, o nariz, alguns traços na fisionomia, uma mania de fazer um biquinho( quando está pensando, ou preocupado). Até meus 25 anos, falava pelos cotovelos, depois comecei a observar mais do que falar( meu pai era assim). Com ambos aprendi a ter respeito por todas as pessoas, o espírito de colaboração e a humildade acima de qualquer coisa.
EU E OS OUTROS

Procuro conviver bem com todos que me cercam, muitas vezes escuto coisas que magoam, mas não revido para poder viver num ambiente agradável. No meio profissional, sinto que tenho colegas verdadeiros que apreciam minha companhia, assim como têm aqueles que adorariam me ver pelas costas. Interessante como num meio de educadores, existam tantas pessoas maldosas, querendo ver o mal dos outros. (Esqueço que antes de serem educadores, são seres humanos). Assim como na vida pessoal, na profissional procuro sempre fazer o melhor para que meus alunos estejam num ambiente agradável de estudar. Estou sempre disposta a ajudar e isso causa aborrecimentos em certos colegas de trabalho, os quais sabem somente queixar-se das coisas, mas não fazem nada para ajudar a melhorar.
Na verdade não fico muito preocupada em saber se algumas pessoas gostam ou não de mim, nem Jesus Cristo agradou a todos, que dirá nós simples mortais. Acredito que precisamos prestar contas somente a ele, o resto é o resto. Faço minha parte enquanto, pessoa, profissional, mãe, esposa, aluna.
Escuto meus familiares dizer que sou muito parecida com tia Nelci (falecida), irmã de minha mãe, gosto de lavar as coisas de mangueira (só não lavo dentro de casa porque não dá), faço bastante comida e doces igual á ela, meu marido diz que quando prendo o cabelo no alto da cabeça, fico mais parecida ainda. Tenho uma barriga acentuada (igual as irmãs de meu pai), sou muito forte, não desisto fácil, como minha avó materna. Era também minha madrinha, pessoa da qual sinto muita falta, ela faleceu eu tinha apenas anos, foi uma perda muito grande na minha vida, éramos bem amigas. Gosto de cantar, tenho facilidade para gravar as letras das músicas, bem como um primo materno, sou da família “Lima”, quando nos reunimos sempre sai uma roda de cantoria. Meu avô materno, adorava pegar seu cavaquinho e cantar.

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