terça-feira, 4 de dezembro de 2007

Dia 27/11, tivemos uma aula muito interessante, pois estávamos angustiadas, apreensivas, imaginando como seria a apresentação da história de Dona Baratinha. Sendo que, havíamos ensaiado apenas um dia. Incrível como as pessoas acabam entrando no personagem que irão representar, uma colega do nosso grupo a Ione, era a mais empolgada, ela representava todos os animais que apareciam na história, o que mais chamou minha atenção é que às vezes aquelas pessoas que achamos mais tímidas, encabuladas são as que mais se destacam em alguma apresentação. Minhas colegas de grupo, estão de Parabéns, pois apesar de todo nervosismo, apresentaram com muita calma, serenidade e também com muita diversão. Parabéns!!!
Como lemos na interdisciplina de Literatura" quem conta um conto aumenta um ponto", nós aumentamos alguns personagens, para que todos tivessem sua vez na apresentação, mas sempre respeitando o enredo da tão conhecida história da Dona Baratinha.
Como narradora, senti-me satisfeita, pois o microfone para mim era um terror, e acabei também superando esse (bicho- papão). Como disse a Ana Laura é uma forma de treinamento, acho que tive uma boa dicção, procurei controlar a altura de minha voz, tentei usar sempre a mesma intensidade ao narrar a história. Sei que para uma próxima apresentação terei mais segurança e poderei sair-me melhor.

terça-feira, 20 de novembro de 2007

Contos de Fadas





As histórias populares constituem uma categoria diferente entre os clássicos. Contos são criações populares, isso é, foram feitas por artistas do povo, que ficaram anônimos. Pessoas que trabalharam coletivamente - quem contava um conto, aumentava um ponto, acrescentava uma situação, modificava um detalhe, repetia um elemento. Durante muitos e muitos séculos, nem ao menos foram escritos. Sobreviveram e se espalharam por toda parte graças à memória e a habilidade narrativa de gerações de contadores, que dedicavam parte das longas noites do tempo em que não havia eletricidade para entreter a si mesmos e aos outros contando e ouvindo histórias. Para muitos estudiosos, estão associados a alguns ritos das sociedades primitivas - ritos de passagem de uma idade para outra, ou de um etado civil para outro. Por isso, guardariam tantas marcas simbólicas da puberdade e do início da atividade sexual. A insistência do sangue feminino(as gotas sobre a neve, que caem do dedo da mãe que borda ao se iniciar Branca de Neve, ou A Bela Adormecida que se pica no fuso de uma roca),no vermelho (Chaupezinho Vermelho), ou a rosa ( A Bela e a Fera), por exemplo, vestígios da primeira menstruação. O Pé de Feijão que cresce incontrolavelmente durante a noite, a torre alta que se ergue solitária ou o enfrentamento de dragões e gigantes(figuras paternas) que devem ser derrotados, se refeririam a ritos de puberdade masculina. Essas histórias corriam por todo canto e, de vez em quando, serviam de tema para que algum escritor se inspirasse nelas e desenvolvesse sua própria narração. Na França do século XVII, algumas mulheres se dedicaram a recolher essas histórias que as encantavam e lhes dar uma forma mais literária. Mas quem se celebrizou por fazer isso foi um francês chamado CHARLES PERRAULT, em 1697 recontou e publicou alguns poucos desses contos, narrando-os em finos versos ou prosa burilada(gravada), e fazendo-as vir acompanhada de uma moral. Algumas de suas obras: Chapeuzinho Vermelho, A Bela Adormecida, O Pequeno Polegar, Barba Azul, As Fadas, O Gato de Botas, Pele de Asno, Cinderela, Os Desejos Ridículos, Riquete de Topete. Em 1802, na Alemanha, dois irmãos Wilhelm e Jacob Grimm, reuniram 210 contos, tendo com objetivo preservar um patrimônio literário tradicional do povo alemão e ao alcance de todo mundo. Com esse objetivo, os contos eram narrados em prosa e numa linguagem bem próxima da oralidade, de um jeito parecido ao que era falado pela gente do povo que contava essas histórias havia séculos. O trabalho dos autores foi compilar esse material, coletado com cuidado, e recontá-lo com omáxio de fidelidade possível, bem próximo a linguagem dos contadores populares. Além dos contos que já constava nas obras de Perrault, os irmãos Grimm, ajudaram a trazer até nós alguns contos de fadas absolutamente eternos e conhecidíssimos até hoje. Branca de Neve, O Rei Sapo, Os Cisnes Selvagens, Os Músicos de Bremen, O Alfaiate Valente, Rumpeltistiskin, João e Maria, A Guardadora de Gansos. Algumas décadas depois, outra grande antologia de contos de fadas surgiu também na Europa. O responsável por ela foi um dinamarquês- Hans Christian Andersen, muitas vezes chamado o "pai da literatura infantil". Andersen se diferencia de Perrault e dos Grimm porque não se limitou a recolher e recontar as histórias tradicionais que corriam pela boca do povo, fruto de uma coleção secular coletiva e anônima. Ele criou várias histórias novas seguindo os modelos dos contos tradicionais, porém trazendo sua marca individual e inconfundível - uma visão poética misturada com profunda melancolia. Algumas de suas novidades: O Patinho Feio, A Roupa Nova do Imperador, Polegarzinha, A Pequena Sereia, O Soldadinho de Chumbo, O Pinheirinho e outros. Essa possibilidade acendeu a imaginação de outros autores. Começaram a ser criadas algumas obras especialmente para a leitura infantil sem intenção didática. Contos de Fadas = é uma forma de literatura. Uma manifestação artística por meio de palavras. Uma forma de produção cultural que tem seu próprio sentido, lentamente elaborado pelos diferentes elementos da narrativa, à medida que a história se desenrola e se encaminha para seu final, consolidando seu significado profundo. Esse significado pode ser consciente por parte do(s) artista(s) que a criaram. Raramente essas coisas se passam obedecendo a planos pré-traçados ou a uma vontade explícita de passar alguma mensagem, de qualquer maneira toda narrativa literária se constrói em cima de elementos que vão se correspondendo de modo coerente e que aos poucos vão erigindo um edifício de sentido. É por isso que o homem conta histórias- para tentar entender a vida, sua passagem pelo mundo, ver na existência alguma espécie de lógica.

INFÂNCIA E LITERARURA INFANTIL

Foi a partir, principalmente, do estudo de Philippe Ariés - História Social da Infância a da Família - que a infância passou a ser compreendida como uma construção histórica e cultural e não mais como uma simples fase natural, universal e homogênea. Ou seja, cada sociedade, em cada tempo histórico atribui determinados significados à fase inicial da vida humana. Além disso, ser uma criança de classe média e de classe popular hoje pode representar vivências, hábitos e valores diferentes. Segundo Áries, na Idade Média a infância era muito reduzida, logo que a criança adquirisse uma certa independência dos adultos(falar, andar,comer sozinha), era introduzida no mundo dos adultos e passava a circular em todos os ambientes destes. A arte medieval demonstrava essa indiferenciação entre adultos e crianças, ao representar as crianças com os mesmos traços e roupas dos adultos. A partir do século XVI, inicia-se o processo de constituição da infância. A escolarização separa as turmas de crianças dos adultos. Ocorre uma moralização dos jogos, danças, linguagem, comportamentos, etc, além de se iniciar uma vigilância constante sobre a sexualidade das crianças. A criança passa a ser o centro das atenções da família e a escola passa a ser a instituição que vai guiá-la para atingir a razão e para formá-la de acordo com um determinado ideal. Surgem os especialistas - formando os campos da Psicologia, Puericultura, Pedagogia e Pediatria. Ao lado dessa nova visão de infância, é construída uma nova concepção de família. Só faz sentido flar em literatura infantil quando se possui algo chamado infância, foi durante esse período que surge a chamada literatura infantil, cujo objetivo, no início era o de integrar a criança ao mundo, a literatura surge como materiaç essencialmente educativo. As primeiras obras destinadas ao público infantil, são compilações, coletâneas escritas de contos populares, que nasceram na boca do povo e traziam marcas de fome e de luta pela sobrevivência, retratando as condiçõesdos camponeses europeus na Idade Média.

LITERATURA INFANTIL BRASILEIRA CONTEMPORÂNEA

A Literatura brasileira para crianças já tem mais de cem anos. Mas pode-se dizer que ela está numa época de grande florescimento. Que tendências existem na literatura disponível para crianças no Brasil??? -heterogeneidade da produção de títulos( obras originais, instigantes, ao lado de obras pobres, vendidas a preços muito baratos, sem indicação de autor e editora); - livros em que a narrativa é feita através de imagens(tendência tem florescido nos últimos anos); - livros onde se percebe uma grande preocupação com a própria linguagem, e na metalinguagem, Ziraldo e Eva Furnari exmplificam essa tendência; - livros em que os velhos contos de fada são trazidos com nova roupagem, às vezes em forma de paródias( Ana Maria Machado, Ruth Rocha, Fernanda Lopes de Almeida, Bartolomeu Campos Queirós, Eliardo França, são alguns desses autores); -livros com humor e ironia (Sylvia Orthoff); - livros que abordam com delicadeza dramas humanos do cotidiano( menor abandonado, separação dos pais, etc); É importante que os professores conheçam os principais autores da literatura infantil brasileira atual.

FÁBULAS

O Lenhador - autor desconhecido










Existiu um lenhador que acordava às 6 horas da manhã e trabalhava o dia inteiro cortando lenha, e só parava tarde da noite.
Esse lenhador tinha um filho, lindo, de poucos meses, e uma raposa, sua amiga, tratada como bicho de estimação e de sua total confiança.
Todos os dias o lenhador ia trabalhar e deixava a raposa cuidando de seu filho. Todas as noites, ao retornar do trabalho, a raposa ficava feliz com sua chegada. Os vizinhos do lenhador alertavam que a raposa era um bicho, um animal selvagem e, portanto, não era confiável. Quando ela sentisse fome comeria a criança.
O lenhador sempre retrucava com os vizinhos e falava que isso era uma grande bobagem. A raposa era sua amiga e jamais faria isso.
Os vizinhos insistiam:
-Lenhador, abra os olhos! A raposa vai comer seu filho.
-Quando sentir fome, comerá seu filho!
Um dia o lenhador,cansado do trabalho e muito cansado desses comentários, ao chegar em casa viu a raposa sorrindo como sempre e sua boca totalmente ensangüentada... O lenhador suou frio e sem pensar duas vezes acertou o machado na cabeça da raposa.
Ao entrar no quarto, desesperado, encontrou seu filho no berço dormindo tranqüilamente e ao lado do berço uma cobra morta.
O lenhador enterrou o machado e a raposa juntos.
Moral: Se você confia em alguém, não importa o que os outros pensem a respeito, siga sempre o seu caminho e não se deixe influenciar.

Livro: "A magia das Virtudes" - Tânia Dias Queiroz e Paula Adriana Ribeiro, pág.63 e64.

Mas o que é uma Fábula?? os antigos diziam que fábula é uma história mentirosa que mostra uma verdade.

As fábulas são narrativas- em prosa ou em verso- que geralmente apresentam animais como personagens. Animais que pensam, sentem, agem e falam como se fossem pessoas. Esse recurso de atribuir características humanas a outros seres(animais, plantas, objetos) é conhecido como personificação.

Como as fábulas são muito antigas, há muitas e muitas versões, sendo difícil determinar qual é a versão original.

As fábulas mostram pontos de vista sobre comportamentos humanos. Ou seja, recomendam certos comportamentos e censuram outros, que devem ser evitados. Esse ponto de vista ou opinião costuma ser explicitado no início ou no fim das fábulas e é chamado lição ou moral.

Nem toda fábula tem uma moral explícita e, em diferentes versões, a moral pode variar, mesmo quando os personagens e os acontecimentos são os mesmos. Isso mostra que diferentes leitores podem tirar diferentes lições de uma mesma fábula.

quarta-feira, 31 de outubro de 2007

Sábado visitamos a Bienal, foi muito interessante, mas ao mesmo tempo me senti muito pobre culturalmente falando. Olhava as obras de JorgeMacchi, mas não entendia o que elas queriam expressar, sei que a arte não tem um fim, uma conclusão para cada peça. Mas é muito estranho entender uma obra(olhando para um travesseiro). Ou será que o travesseiro é uma evidência que o artista plástico nos apresenta, e as argumentações serão nossas interpretações??
As obras de Francisco Matto, são mais interessantes, suas cores fortes, suas representações construtivistas, aproximam-se mais ao meu gosto pessoal.
Mesmo assim, entendi a necessidade de levarmos nossos alunos a esses lugares, eles precisam ter contato com a arte, conhecer as diferenças das obras dos artistas plásticos, saber interpretar os trabalhos artísticos,enfim aprender a interagir com o mundo, no qual estão inseridos. E tudo isso, nós professores podemos intermediar, pois muitos não tem condições de irem com seus familiares, até esses locais.
Tanto Jorge Macchi como o Francisco Matto, trabalham com materiais recicláveis, nota-se que ambos possuem interesse em preservar a natureza, aproveitam os materiais que seriam jogados fora, para fazerem obras de arte. Por exemplo, jornais que são usados para a venda e sobrevivência de muitas famílias, o Macchi transforma em arte.Diga-se de passagem que um arte um pouco difícil de entender, mas mesmo assim arte.Francisco Matto, também usa materiais que são por muitos considerados lixo( madeira velha, papelão), o interessante é que sua obra é de fácil entendimento, pois ele pesquisou as culturas pré-colombianas e acabou realizando obras de arte muito bonitas. Ao mesmo tempo ele conseguiu unir a arte antiga com as linguagens contemporâneas, usando material reciclado, ao meu ver ficou lindo. Interessante como às vezes jogamos tanta coisa fora, e não passa por nossa cabeça, quanta obra de arte poderíamos construir com nossos alunos transformando assim a mentalidade dos mesmos, de que o "lixo" pode virar coisa bonita sim.
Penso que essas obras mostram aos nossos alunos, que ao nosso redor, tudo é útil e reciclável. E que com essa reciclagem, cuidamos e preservamos nosso meio-ambiente. Ao meu ver as intenções dos artistas não são muito fáceis de serem interpretadas, levando em conta as orientações dos mediadores da Bienal, certo que, ao observarmos um travesseiro (dentro de uma redoma de vidro), temos certa dificuldade em interpretar a intenção do artista com essa obra. Nas produções das obras acho que ambos tiveram preocupação maior com a idéia a ser transmitida do que com a estética do visual. O outro sentido contemplado além da visão, foi a audição, pois como não podemos encostar nas obras (não usamos o tato). Analisando o símbolo da Bienal e relacionando com a concepção dos Projetos apresentados, vejo que tem tudo a ver, pois é exatamente assim que ficamos em frente a algumas obras, com vários pontos de interrogações na cabeça. O que essa obra quer me dizer, o que o artista quer me fazer ver, entender?????

terça-feira, 23 de outubro de 2007

Quem quer brincar?

Ontem assistindo a entrevista da psicopedagoga Tânia Fortuna, fiquei impressionada com suas colocações sobre a importância do brincar na escola. Como dizia Piaget: "Para a criança seu trabalho é o brinquedo."
Como ela diz, é muito difícil o adulto conciliar o animar, o divertir, enquanto trabalha.
"É através da brincadeira que acontece a conexão conosco e com o mundo."
Uma aula lúdica tem mais significado, portanto contribui mais para o aprendizado.
Segundo Tânia Fortuna, "alguns pais e professores acham que o uso de jogos na escola, desvaloriza os alunos, desqualifica o ensino.
A sociedade também valoriza mais o "ter" brinquedos do que brincar com os mesmos, então surgem estantes, prateleiras cheias de bonecas, carrinhos, ursinhos,etc, mas não são usados para o brincar, para o divertir-se sem regras.
Achei bem interessante, quando ela colocou que as bonecas tem mais ou menos 30.000 anos, e que no brincar com as mesmas, as crianças refletem uma relação de cuidado, de proteção, igual ao que os pais tem com os filhos, ou que as mesmas gostariam de receber. Percebo na brincadeira de escola, que algumas meninas demonstram um carinho, um cuidado bem grande com suas bonecas, outras já xingam, batem, em suas supostas "filhas", parece que retratando, aquilo que recebem em casa.
Uma pergunta bem pertinente na entrevista foi:
O brincar acaba quando ficamos adultos? Freud diz que "termos bom humor é uma forma de brincar, depois de adultos". Concordo com essa fala, pois como é bom contar uma piada, brincar de mímicas, etc. quando estamos num grupo de "pessoas adultas".
Aula Lúdica - estabelece para quem aprende e quem ensina, um clima de desafio, surpresa, faz com que o sujeito que dela participa sinta-se pleno.
Segundo Rubem Alves em "O Desejo de ensinar e a Arte de aprender", pág. 37 - O professor Pardal gostava muito do Huguinho, Zezinho e Luizinho, e queria fazê-los felizes. Inventou , então, brinquedos que os fariam felizes para sempre,brinquedos que davam certo sempre: uma pipa que voava sempre, um pião que rodava sempre e um taco de beisebol que acertava sempre na bola. Os patinhos ficaram felicíssimos ao receber os presentes e se puseram logo a brincar com os brinquedos que funcionavam sempre. Mas a legria durou pouco. Veio logo o enfado. Brinquedo pra ser brinquedo, tem de ser um desafio. Um brinquedo é um objeto que, olhando para mim, me diz: "Veja se você pode comigo!" O brinquedo me põe a prova. Testa minhas habilidades. Qualquer coisa pode ser um brinquedo. Não é preciso que seja comprado em lojas.

ARTES VISUAIS

O mais interessante na tela, ao meu ver, é o auto- retrato do pintor que parece estar desmotivado, desinteressado por tudo que está acontecendo na sala. Ele tem um olhar perdido, como se buscasse inspiração em outro lugar, muito distante dali, onde as cores fossem mais vivas e a alegria irradiasse por todos os lugares.
A infanta Margarida, também retrata um pouco caso com suas damas de honra, que toda a atenção lhe dispensam, para que a mesma tenha tudo a tempo e a hora.
A anã Mari-Bárbola, tem um semblante envelhecido, parece odiar ter que servir de( palhaça) para agradar a nobreza. Seu companheiro o anão Nicolás de Pertusato, descarrega no cachorro o chute que não pode dar nos demais.
Já o camareiro José Nieto, esta numa dúvida cruel, não sabe se sai ou não da sala, pois teme que alguma coisa saia errada com a infanta Margarida, e ele receba as culpas por não estar presente. Realmente é um ambiente totalmente sem graça, visto que naquela época as crianças eram mini-adultos sem direito a darem opiniões, somente respeitarem e serem subordinados aos adultos.

Seminário Integrador III

DOZE HOMENS E UMA SENTENÇA

Ana Beatriz disse:Segundo o dicionário -Aurélio: evidência= qualidade do que é evidente ou incontestável, certeza manifesta.argumentação = ato ou efeito de argumentar, conjunto de argumentos, raciocínio pelo qual se tira uma conseqüência ou dedução.No início do filme pareceu tão fácil condenar aquele menino de 18 anos, era um \"assassino frio\",matou o pai com um canivete e pronto.Mas graças a uma dúvida manifesta em um dos jurados, as evidências começaram a cair por terra. Todos eram a favor de uma condenação, mas não sabiam ao certo o porque desta convicção, uns queriam condená-lo logo para poder ir assistir a um jogo, outros porque estavam cansados de estarem ali, julgando uma pessoa que tinha tudo para ser um marginal( nasceu numa família pobre, viveu num bairro de marginais, apanhou do pai no dia do crime, pronto, não tinha mais que haver dúvidas, era só condenar e tudo seria resolvido). Mas surge então esse jurado que passa a questioná-los e a provar que as evidências apontados no júri, não eram tão concretas quanto pareciam.( O canivete,não era tão raro assim, pois ele mesmo havia comprado um no dia anterior; o senhor idoso, manco não poderia ter sido tão rápido, a tempo de ouvir o corpo cair e correr até o primeiro andar a tempo de ver o menino correndo; a senhora que afirmou ter assistido o menino esfaquear o pai através da janela do trem, não conseguiria enxergar tão bem assim sem o óculos, que a maioria tira na hora de dormir e no escuro e bem difícil conseguir achá-lo com rapidez; e também fez o último jurado ver que pais e filhos tem problemas e não é por isso que todos saem matando seus genitores; e o mais importante na minha visão, em uma discussão dos jurados, um deles grita \"vou matá-lo, vou matá-lo\", provando também que em hora de raiva muitas vezes as pessoas dizem coisas absurdas, mas que não significa que serão efetuadas.O filme resumiu bem que na maioria das vezes, nós assim como a maioria dos jurados simplesmente vamos atrás das evidências,ou pior ainda, vamos atrás da maioria, sem analisarmos as argumentações, chegando a uma verdade nem tão verdadeira.

segunda-feira, 22 de outubro de 2007

"Os amigos não são medidos pelo tempo que os conhecemos, mas sim pelo tempo que eles nos dispensam quando o nosso coração está sofrendo."

Teatro

Na aula de teatro, fiquei impressionada com a animação da professora, ela nos passou uma segurança, uma tranqüilidade para trabalhar com o corpo, que ficou fácil fazer as atividades que ela pediu. Interessante vermos os colegas, que às vezes nós parecem tão calados, introvertidos, soltarem-se como se fossem folhas que se desprendem de uma árvore e ficam a vagar no ar. Sou uma pessoa que não gosto de apresentar-me em grande grupo, mas a professora direcionou o trabalho tão levemente que acabei participando sem nenhum constrangimento.

Para refletir

"Os homens não são iguais, nosso desejo é não possuir nada em comum.A natureza odeia a igualdade, ela ama a diferenciação do indivíduo das classes, das espécies."

Nietzche

Ludicidade e Música na escola

udicidade e Música na Escola

Ontem, 25/09, tivemos a primeira aula de Ludicidade e Música, ambas foram muito boas.A professora Valéria pediu que buscássemos a criança que estava adormecida em nós. Foi muito interessante, pois através das brincadeiras podemos descontrair e interagir com os colegas.Hoje fiz duas das técnicas passadas pela professora Valéria, como tinha muito vento, fiz as mesmas dentro da sala, percebi que alguns participaram ativamente das brincadeiras, enquanto outros ficaram encabulados em fazer os exercícios. (brincadeira do guli, guli), o interessante é que com a correria do cotidiano muitas vezes nos passam desapercebido alguns fatos que ocorrem entre as crianças e na brincadeira ficam tão evidentes.Mas a brincadeira mais aclamada foi aquela em que eles ficam livres pela sala e ao comando eles precisam achar companheiros para realizar o que foi pedido( duas palmas, três barrigas, quatro calcanhares,etc). Legal porque conforme a ordem, eles executam com os colegas que estão mais próximos e assim tem mais interação com todos da turma.
Depois da aula, fiquei analisando, que é preciso brincar mais com os alunos, e com certeza todo educador precisa despertar a criança que esta adormecida.Não sei se foi porque na minha infância, na escola brinquei muito pouco, às vezes acabo esquecendo que meus alunos precisam brincar e como é bom brincar, como ficamos mais leves, descontraídos.A aula de música também foi muito gratificante, pois relembramos mesmo que rapidamente de fatos que fazem parte de nossa vida e está diretamente relacionado com a música. Acho que não fomos muito felizes na apresentação da música do TATU, cada um cantou num ritmo, mas tudo bem estamos aqui para aprender e deixar a vergonha de lado