terça-feira, 28 de outubro de 2008

TÍTULO DO PROJETO
POLÍTICAS EDUCACIONAIS
TEMA: Inclusão


PERGUNTA NORTEADORA


" Como a Inclusão está se dando no contexto escolar?"




OBJETIVO GERAL


O presente projeto visa buscar maiores informações, mais esclarecedoras a respeito do referido tema, de acordo com os anseios por parte dos envolvidos no processo educativo de entender e modificar a realidade, oportunizando a busca constante do melhor atendimento do educador à criança com necessidades especiais.



OBJETIVO ESPECÍFICO


- Conhecer todas as leis que regem a inclusão nas escolas regulares;
- Buscar novos conhecimentos sobre o tema através de pesquisas;
- Promover debates entre os componentes do grupo;

- Transmitir a todos os interessados pelo tema, os conhecimentos adquiridos sobre o tema inclusão através deste Projeto de Aprendizagem.





JUSTIFICATIVA


A Inclusão escolar é um processo novo, distorcido ainda e um movimento polêmico entre as instituições escolares regulares. Porém, conforme a consituição seja de qual for a ordem do problema que a criança venha ter, grave ou não, ela tem o direito de estar inserida dentro de uma instituição escolar regular recebendo essa educação que é para todos.

Para tanto se faz necessário a realização deste Projeto, de Aprendizagem que facilitará a pesquisa, a busca do conhecimento para elucidar o verdadeiro sentido da inclusão. Tornando-se compreensível a todos os envolvidos no meio educacional, como um direito de todos que precisa ser respeitado. Bem como, através do referido mostrar que existe a viabilidade de um processo inclusivo e que provavelmente modificará as escolas e seu paradigma educacional.

A educação democrática para todos se dá nas instituições que de alguma forma acolhe e se especializa com todos os tipos de alunos, sem exclusão de qualquer ordem.

A escolha do referido tema dentro de Projeto de Aprendizagem veio com a necessidade que nós componentes do grupo, assim como colegas da rede, sentem em desmistificar conceitos sobre a luta pela inclusão na escola para as pessoas com deficiências. Sem dúvida claro, buscado a adaptação física e psicológica a também adaptação de toda a comunidade escolar para atendimento destes necessitados.



METAS


COMPREENDER E TRANSMITIR ATRAVÉS DO PROJETO DE APRENDIZAGEM COM O REFERIDO TEMA QUE:

- É possível proporcionar a todos que sejam envolvidos na educação e desejem compartilhar com nosso aprendizado sobre o tema, informações esclarecedoras e envolventes dentro do nosso Projeto.

- Não se muda a escola num passe de mágica;

- Que é possível uma escola igualitária para todos;

- Se hoje ainda há fragilidade e falta de compreensão para uma situação tão inovadora, as poucas mas já existentes inclusões poderão, numa luta constante e seriedade dos órgãos governamentais, antever o crescimento desse novo paradigma político educacional.

- As perspectivas da inclusão escolar, nas instituições regulares podem demonstrar a vitoria que cada criança, familiar ou comunidade social sobre a educação que é para todos.






METODOLOGIA


- O nosso Projeto tem se formado através de reuniões das componentes do grupo, que visa ampliar seus conhecimentos do tema Inclusão, com troca de idéias, de conhecimentos que cada uma vem buscando ao longo da realização e construção.

- Buscar conhecimentos através de pesquisas na Internet, textos com bibliografias de autores variados;

- Pesquisas com colegas da rede que já trabalham com inclusão;

- Depoimentos de pais;

- Vídeos;

- Reportagens;

Outros instrumentos que forem surgindo ao longo do projeto.

segunda-feira, 27 de outubro de 2008

GRUPO 12 – Repressão familiar na infância e seus aspectos negativos na vida adulta.

Iniciaremos nosso texto, nos referindo a quarta fase descrita por Erikson, indústria X inferioridade. Erikson nos diz que são os anos da escola primária, tempo em que o amor pelo pai ou pela mãe e a rivalidade pelos mesmos ficam em repouso.

O interesse pela maneira como as coisas são feitas, como funcionam e para que sirvam encaixa-se perfeitamente no senso de indústria. Se ao contrário os pais podarem toda essa curiosidade, sempre ressaltando aspectos negativos de seu filho (a) estimularão o senso de inferioridade.

Nessa fase, uma das instituições sociais (escola) vem desempenhar um importante papel na crise de desenvolvimento do indivíduo. Se a criança for desestimulada no lar, poderá tê-lo revitalizado na escola. Para criar o senso de indústria ou inferioridade já não depende unicamente dos cuidados zelosos dos pais, mas das ações e iniciativas, também de adultos que interagem com ela. Abaixo um relato de um indivíduo que passou por uma repressão na infância.



“Minha incursão no mundo da leitura, que passou pela escrita e chegou à pesquisa vem desde a tenra idade. Nada tem a ver com a escola. Esta aprimorou uma alfabetização adquirida na infância pela minha mãe. Nela houve uma melhor sistematização daquilo que sabíamos o acréscimo de algumas informações e a poda de muitas outras coisas que, segundo as professoras, era cedo saber. Na escola e em casa fui forçado a fazer muitas atividades que eu não gostava.

Meus pais pertenciam a uma religião que classifico como fundamentalista. O resultado disso foi que durante um bom período de minha infância minhas leituras se restringiram a textos bíblicos. Os evangelhos, as cartas paulinas e, claro os salmos e provérbios. Muita coisa eu não entendia, ou seja, eu li muito sem levar em conta o contexto e sem saber o significado do mesmo.

Outra característica desse tempo foi minha acriticidade. O sagrado foi de tal modo incutido em mim como algo, irremediavelmente dado que seria perda de tempo querer questionar. Até meus dez anos vivi assim.

Eis que surge minha mãe em cena. Diarista, certo dia ela ganhou uma sacola de gibis. Trouxe para casa e foi obrigada por meu pai a consumir com aquelas bobagens. Consegui salvar um exemplar debaixo do meu colchão. Sei que era da Walt Disney. Não lembro uma história sequer. Apenas recordo um título parcial sobre um belo desenho: “cai a noite em Patopólis”. (Repressão é um mecanismo de defesa que consiste em afastar ou recalcar da consciência, pensamentos dolorosos, inoportunos, etc., permanecendo tudo no inconsciente. Porém todo esse material reprimido está lá e continua fazendo parte da nossa psique, onde por vezes nos atrapalhando. E todo esse material inconsciente pode ser evocado).

“Na escola jamais tive momentos de leitura. Nenhum (a) professor (a) falou apaixonadamente sobre algum autor. Mas castigo havia. Até a sexta série fui muito castigado. Tive uma diabólica professora que adorava dar lições de moral em nós, e aluno que incomodava tinha que ficar de castigo na biblioteca. Biblioteca era lugar de silêncio, o espaço ideal para quem não ficava calado em meio as suas explanações.

A bibliotecária era carrancuda odiava alunos. Ironicamente, porém, foi lá e por ela que ouvi a primeira história contada: As Bodas. Não me lembro do que se trata nem sei quem é o autor. Sei que gostei, ia à contramão do que eu lia sobre as Bodas Celestiais.



Para Freud a sublimação é responsável pela civilização, já que é resultante de pulsões subjacentes que encontraram vias acessíveis para o que é reprimido. A sublimação é um processo de deslocamento, é um meio no qual os indivíduos utilizam para desviar idéias que os perturbam.



“No final da oitava série, quase iniciando o ensino médio agarrei uma mania devido ao meu comportamento de alguém que não é mudo: semanalmente ia para biblioteca como castigo por conversar em demasia.

Consciente ou não as atitudes questionáveis dos professores muito contribuíram para o meu ingresso na leitura. Eles não me indicaram obras, jogaram-me no meio e, como que dissessem “te vira”, eu tive que fazer algo.



Erikson diz que na fase da identidade X confusão de papéis, a tarefa do adolescente é reunir todas as coisas que tenha aprendido sobre si mesmo como filho, aluno, amigo, etc., e que apresente continuidade com o passado enquanto se prepara para o futuro. Se o jovem conseguir ser bem sucedido nesse estágio, atingirá um senso de identidade psicossocial, um senso de quem ele é, onde está e para onde vai.

Erikson tem enfatizado que a vida é uma mudança constante e que resolver problemas, em qualquer estágio determinado da vida, não constitui garantia contra a ocorrência de novas soluções para problemas anteriores em estágios subseqüentes.



“Já estagiário, minhas leituras mesclavam interesses literários com os professores. Estes enveredaram para a Qualidade Total e para a área da Informática.

Foi aí que descobri a escrita. Igualmente percebi que o lido vinha à tona na hora de escrever. Euforicamente notava que escrever me libertava de amarras ideológicas, isto é, eu era livre para dizer o que bem entendesse sem ser condenado por isso- afinal, eu não precisava mostrar meu texto a ninguém. Escrevia, nessa época, como uma terapia, tal ato me aliviava.

Tive dois grandes saltos literários, por assim dizer. O primeiro deles foi quando iniciei um curso técnico em segurança do trabalho. Nele os professores me ensinaram que um jornal possui mais que páginas esportivas e policiais. Tive aulas de redação, um português chamado instrumental e leituras que mesclavam auto-ajuda e ficção. O segundo salto foi minha entrada na faculdade de letras. Além de aprofundar bastante as leituras, aprendi a contextualização de um texto. No entanto, nunca ficar preso a eles. Ler muito, e buscar referenciais é o que nos vai tornando pesquisadores. Assim é que vamos como que duvidando daquilo que nos dizem e as leituras vão sendo ampliadas. Nossas deficiências começam sobressair e vamos buscando saná-las.

“Torna-se um processo circular: lê-se, escreve-se, ratifica-se ou retificam-se as bases teóricas e se faz tudo novamente.” (27/10)

domingo, 19 de outubro de 2008

Depois de tanto ler sobre FUNDEF -FUNDEB, os desvio de verbas que deveriam vir para a educação e que encontram outros caminhos sabe lá para onde vão, e sobre os olhos grossos que aqueles que deveriam controlar a prestação de verbas, fazem. Qual não foi minha surpresa ao chegar em São João do Sul, interior do Estado de Santa Catarina, e descobrir que lá o governo distribui gratuitamente desde o chinelo de dedo até o transporte escolar para todos os alunos sem distinção de cor ou classe social. Material escolar, material didático, uniforme, merenda, o transporte passa na casa dos alunos que moram mais distantes da escola, e no final do turno entrega as crianças na porta de casa novamente.
Como lá a maioria da população vive da palntação do fumo, os filhos mais velhos precisma ajudar no plantio e na colheita do mesmo, a escola fez um curso diferenciado para os alunos maiores de 16 anos, minha cunhada não soube explicar direito, mas parece que é assim: os alunos assistem aulsa 3 dias na semana, os professores passam trabalhos para serem feitos em casa e depois dão provas. Os adolescentes estudam no noturno, e durante o dia podem ajudar os pais no plantio do fumo. Errado??? Acredito que não, melhor eles estarem trabalhando com a mente ocupada, do que pensando em bobagens. Certo??? Com certeza eles continuam estudando, não irão perder o ano escolar, e ainda aprendem a valorizar o trabalho de seus pais, e também aprendem a dar valor no dinheiro, pois saberão quanto custa ganhar cada cédula de dinheiro. Podem achar que sou doida, muito radical, mas acredito que enquanto os filhos estão ao lado dos pais, as coisas podem ser controladas mais de perto. No momento que eles saem do alcance da visão de seus familiares os problemas podem ficar maiores. Mentes ociosas só pensam bobagens e ai é que mora o perigo.

sábado, 18 de outubro de 2008

Quem não ficou sensibilizado com o caso de amor sem medida que acabou nesta sexta-feira, infelizmente tragicamente. O que será que levou Lindemberg, a atirar contra a moça que dizia ser o amor de sua vida. Será que quando amamos demais, o melhor é matar o objeto deste amor?
Ou será que essa tragédia será desculpada, porque esse rapaz foi muito reprimido quando criança, até quando teremos psicólogos, psiquiatras, defendendo esse tipo de agressividade.
Será que Lindemberg tem direito de descarregar suas frustações, suas repressões em cima desta menina que mal iniciara sua vida. Até que ponto poderemos entender toda essa tragédia.
O estudo que estamos fazendo com relação a vida adulta, nos informa um pouco mais sobre as características do indivíduo chamado adulto, mas será que o ocorrido desmonstra um amadurecimento por parte desse rapaz? Ou será que ele sofre mesmo de um transtorno emocional como diz a mídia?
O que sei é que o ser humano é uma caixinha de surpresas, mas ao mesmo tempo temos que encontrar um meio de tentar impedir que novos casos como esse aconteçam, pois hoje foi uma menina bonita de uma cidade distante da nossa, mas amanhã pode ser que o ocorrido venha acontecer com alguém muito próximo a nós.
Quantos maníacos, loucos, outros com transtorno emocional nos rodeiam, e sabe-se lá o que podem fazer???
Hoje( domingo) vinha de Santa Catarina, olhando para a paisagem tão linda, o por-do-sol maravilhoso, e pensando que talvez essa menina Eloá, não pudesse mais ter a chance de também olhá-lo, sentar num parque, rir com seus amigos,etc.Pois por causa de um louco, ou sem-vergonha, sei lá, sua vida talvez ficasse restrita a uma cama para o resto da vida.
Qual não foi minha tristeza, ao chegar em casa, ligar a TV, e descobrir, que sua vida tinha chegado ao fim, pelas mãos deste infeliz!!! Desculpem meu desabafo, mas chorei, chorei, porque ninguém tem direito de tirar a vida de um semelhante, somente Deus nos coloca neste mundo e somente ele pode nos levar(ao menos deveria ser assim), não fossem esses marginas que vivem ao nosso redor. Chorei, pensando nessa menina que foi tirada tão agressivamente da vida, quem sabe quantos planos ela tinha em mente, quanta festa iria fazer, quantos sorrisos iria distribuir... Chorei imaginando o sofrimento de seus pais, que provavelmente criaram essa moça com todo amor e carinho, com todo zelo, e de uma hora para outra, veêm o maior tesouro de suas vidas ser retirado de forma tão grotesca, tão sem sentido.
Me admirei da grandiosidade desta família que apesar de toda dor, fez prevalecer a solidariedade, dando os órgãos de sua amada filha para doação. Espero que Deus dê muita força e sabedoria para essa família continuar sua caminhada, mesmo que nesta estrada tenham encontrado uma curva e deixado nela algo muito precioso. Que Deus os abençoe e ilumine.E a menina Eloá que ele reserve um lugar bem especial ao seu lado direito, que lá do céu ela possa ajudar seus pais a transpor esse pedaço tão difícil para todo ser humano.
E agora pergunto será que Freud, Erikson, Maturana, Piaget, etc, conseguirão com suas teorias explicar essa agressividade, todo esse desamor que a humanidade está vivenciando???
Será que os pais deste rapaz o reprimiram demais??? Será que eles deram liberdade demais???
Como achar uma justificativa para tudo isso???

quinta-feira, 16 de outubro de 2008

Feliz Dia do Professor
Longe vão os tempos em que professor era figura reconhecida, tanto pelos pais quanto pelos alunos. Não falo em ganhar presente, mas um abraço, um muito obrigado, uma palavra singela Felicidades!!!
Interessante é qe quando seus filhos estão doentes, servimos como enfermeiros, médicos, psicólogos,etc. Mas na hora que gostaríamos de um reconhecimento, nada a dizer.
Será que o professor foi esquecido??? Será que não temos mais nenhum valor para a família de nossos alunos???
Até mesmo a mídia que antigamente tanta propaganda fazia, em comemoração ao dia daquele que incentiva, motiva, orienta todo indivíduo a trilhar seu caminho, nem mesmo um pequeno Valeu, professor!
Fogaça, homenageou o professor, de certo porque ele é um de nós. Maria do Rosário também disse algumas palavras(professora), será que se eles não fossem docentes, teriam feito alguma referência aos educadores???
Acho sim, que precisamos de um Muito Obrigado, de vez em quando. Porque a família só vem na escola quando é para reclamar do professor(a) de seu(a) filho(a). Todo ser humano gosta de um incentivo, de uma palavra de carinho, de um abraço, não venham me dizer que isso é bobagem, não acho, vivemos num corre-corre diário, que quando ganhamos uma palavra de atenção, serve como uma motivação, um reconhecimento de nosso trabalho, que anda tão desvalorizado, pela mídia, pela internet, pelas pessoas em geral.
Ouvimos desde os tempos de nossa formação que precisamos valorizar tudo que nosso aluno faz, o educador também precisa deste incentivo!
Então a todos os colegas educadores, meu sincero FELIZ DIA DO PROFESSOR!!!! SAÚDE, PAZ, HARMONIA, ALEGRIA, TODOS OS DIAS DE NOSSA VIDA!

sábado, 11 de outubro de 2008

Semana das Crianças











Nessa semana houve por parte dos professores da minha escola, uma união muito legal, durante todos os dias fizemos atividades recreativas com os alunos depois do recreio, e todos os colegas docentes participaram efetivamente. Na sexta-feira, fizemos uma festa em comemoração ao Dia das Crianças, e nossa guarda municipal vestiu-se de palhaça, as crianças que podiam vieram vestidas com fantasias, foi uma festa 10. Acho que essa união falta em minha escola, é uma pena que não aconteça isso todos os dias do ano. Mas quem sabe aos poucos vamos mudando,e daqui a algum tempo possamos ter uma escola mais unida em prol dos alunos.

AS CRIANÇAS APRENDEM AQUILO QUE VIVEM

Se uma criança vive criticada, aprende a condenar;
Se uma criança vive com maus tratos, aprende a brigar;
Se uma criança vive humilhada, aprende a se sentir culpada;

Se uma criança é estimulada, aprende a confiar;

Se uma criança é valorizada, aprende a valorizar;

Se uma criança vive no equilíbrio, aprende a ser justa;

Se uma criança vive em segurança, aprende a ter fé;

Se uma criança é bem aceita, aprende a respeitar;

Se uma criança vive na amizade, aprende a ser amiga, aprende a encontrar amor no mundo.

"Tudo aquilo que fazemos, seja para quem for, façamos com muito amor, como se fosse para nós mesmos".

A todas as crianças e aos adultos-crianças, muita paz, amor, felicidade, respeito, dignidade, hoje e sempre.

quinta-feira, 2 de outubro de 2008

Hoje o SPMG, nos brindou com um ciclo de debates - Educação Inclusiva ministrado pela doutora Soraia Napoleão Freitas da Universidade Federal de Santa Maria. Pela primeira vez neste ano os docentes participaram em massa deste encontro, uma pessoa que sabe do que está falando e mais do que isso vivencia a inclusão a mais de 10 anos.
"Falar em inclusão sem falar em trabalho coletivo na escola, então é melhor nem começar." Interessante como mesmo não tendo0 grande conhecimento do assunto, sempre disse que precisamos de apoio para o trabalho não só com o aluno de inclusão mas com todos, e isso geralmente não temos dentro das escolas. Quando temos um problema e chamamos o pedagógico, recebemos aquela visita de médico( 10 minutos), mandam o fulano sentar que voltaram para ver seu trabalhinho depois, e vão embora, o problema continua dentro da sala e em nossas mãos. Que tipo de apoio é essse, quem ajuda na sala quando os problemas já não podme mais ser resolvidos nas quatro paredes. Esse é o sentido de incluir trabalhar, mexer com todos, pois educação não se faz, não acontece somente com o professor e o aluno, mas com todos que fazem parte deste contexto.
Conforme a professora Soraia, está muito difícil de se articular esse todo, a família está delegando responsabilidades para a escola que não pertencem a ela, nem aos seus docentes. O transporte
escolar por um lado é um facilitador para a locomoção dos alunos, mas por outro está afastando cada vez mais a família do convívio escolar, muitos pais vão conhecer o professor de seus filhos somente se forem chamados por algum problema, ou no final do ano para pegar o parecer final. O Segundo dificultador é o professor saber que tem um problema, agir, mas sem saber o que e como fazer. Isso muitas vezes pode ser mais prejudicial do que parece para essas crianças.
A doutora Soraia, colocou que os cursos que formam professores, formam formadores para alunos que não existem, alunos quase perfeitos, ou parecdos com robôs, onde estão essas crianças. Quando esses formadores se deparam com tantos problemas não sabem como agir.
Outra coisa importante é que os docentes precisam conhecer o Plano Nacional de Educação, que permite ao docentes saber de seus direitos. Questionou se sabíamos a diferença entre capacidade e competência.
Capacidade todos temos. Já a competência vem do conhecimento. O professor precisa estudar, precisa de tempo remunerado para este estudo. Ao invês de palestras de formação com pessoas que não sabem o que vão falar, ou não tem experiência no assunto que vão conferenciar, deveriam trocar idéias com seus colegas, ter ciclos de debates para que possam colocar suas dúvidas, suas angústias.
"Poderíamos definir a Educação Inclusiva como uma reforma educacional que promove a educação conjunta de todos os alunos, independente de suas características individuais ou estatuto sócioeconômico, removendo barreiras à aprendizagem e valorizando as suas diferenças."
Diferentes informações para encontrar novas soluções:
-flexibilidade;
-sensibilidade;
-originalidade e pensamento divergente.
Prática pedagógica inclusiva - aluno e professor constroem o aprendizado.
OBS: Não podemos dizer que temos alunos incluso, pois incluso é o dente; o que temos são alunos incluídos no contexto escolar.

quarta-feira, 1 de outubro de 2008

Quando li o trabalho da Organização e Gestão da Educação, dizendo que teríamos que fazer uma linha do tempo em grupo, fiquei receosa, como elaborar essa linha, ainda mais virtualmente. Mas graças a Deus nosso grupo é bem unido, e todas procuram ajudar na realização das atividades, trocamos idéias e no final conseguimos sucesso. Nosso primeiro sucesso foi conseguir chegar no programa XTIMELINE, a colega Cristina que é muito interessada em descobrir os segredos da informática, nos ajudou bastante, hoje já estamos conseguindo postar informações sobre as Constituições. Acredito ser esse o objetivo de um trabalho em grupo, onde todas possam trocar informações e unindo forças, podemos chegar a um resultado significativo. Estamos de Parabéns!!!
Estavámos felizes achando que já estávamos a meio caminho em nossa linha do tempo, porém quando fomos pedir informações para a professora, vimos que não estávamos bem no caminho. Havíamos entendido que deveríamos pegar os artigos e incisos, e distribuir nos tópicos dados pela professora. Mas não é bem assim, devemos fazer uma breve súmula sobre o período a ser trabalhado, após analisar os artigos da Constituição e só depois tentar distribuir ou não tais artigos. Como é bom conversar com quem entende. Ás vezes, não conseguimos virtualmente entender o que o professor está pedindo com tal atividade, mandamos e-mail, e mesmo assim parece que não fica bem explicado. Eu gosto muito da aula presencial. Que posso fazer se ainda não me desprendi do tradicional para certas coisas?!?!?!
Ontem na aula presencial foi muito bom conversarmos com o professor Silvestre e detectar que estamos indo pelo caminho certo ao elaborarmos nosso PA. Conversar com o professor Silvestre, sempre traz uma tranqüilidade, pois ele não se altera em momento algum, está sempre calmo. Diferente do nosso grupo, que é bem angustiado, bem agitado. Mas acho que com o passar do tempo isso acaba melhorando, diz um velho ditado, "que o tempo traz sabedoria", e essa sabedoria nos acalma. Espero que seja verdade.
Elaborar um planejamento de aula é bem diferente do que elaborar um PA, pois temos que ser mais autônomas, ir atrás do nosso conhecimento. A escolha do nome do nosso trabalho "inclusão", foi decorrência das perguntas norteadoras, estamos num ano de reorganização curricular, próximo ano reorganização do Regimento Escolar, sabemos que a inclusão está contemplada na lei, que é um fato, que não podemos mais virar as costas para esse assunto. Mas ao mesmo tempo, pensamos que não é simplesmente do dia para a noite, que um assunto tão importante como esse deva entrar em nossas escolas, em nossas vidas. Assim como consta a inclusão na LDB, também consta que esses alunos devem ter um profissional capacitado para trabalhar com elas, um espaço físico apropriado para sua locomoção, um número reduzido de alunos em sala de aula. Pórem, a realidade que encontramos em nossas escolas, é bem outra, salas cheias de crianças, mais as de inclusão, falta de pessoas capacitadas para esse trabalho, nem espaço físico tem nas escolas. Então o questionamento, até que ponto essa inclusão está sendo benéfica para as crianças especiais? Esperamos com esse trabalho podermos entendermos melhor todo esse processo inclusivo pelo qual estamos passando e que fará parte de nossas vidas profissionais.