quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

TCC

Ao meu ver foi o trabalho mais difícil de ser construído. Mas agora observando o resultado, parece incrível que consegui terminar! Agradecer a professora Natália e a tutora Márcia parece muito pouco, pois foram incansáveis para nos auxiliar. Quando conversava com a professora Natália, saía do encontro com uma calma que não é comum a minha pessoa, mas ao ficar sozinha na frente do computador, toda angústia e desespero retornavam. Quero também ressaltar a sutileza da professora Natália, ao corrigir meu trabalho, escrever com caneta colorida, sem usar a tão inesquecível caneta vermelha (utilizada para corrigir redações), o incentivo que ela sempre usava para iniciar seus comentários. São pequenas coisas que fazem muita diferença num momento tão delicado como este de escrever um TCC. Somente um verdadeira MESTRA possuí estas qualidades. A tutora Márcia também foi essencial nesse momento, pois sempre nos dedicou seu tempo, sempre proferiu palavras de incentivo e serenidade nos instantes mais conflituosos. Para finalizar gostaria de dizer que a presença de vocês nesse momento final de Graduação foi imprescindível e que Deus escolhe as pessoas certas nos momentos certos. Deus ilumine a vida de vocês com muita paz, sabedoria e saúde.

REFLETINDO SOBRE MINHA GRADUAÇÃO

Ao sentar em frente ao computador, lembrei-me de que em agosto de 2006 - iniciava uma nova jornada em minha vida. Cheia de aprendizagens, alegrias, tristezas, ausências, mas que hoje estão mais próximas do final. Analisando a pessoa que iniciou essa Graduação, sem nenhum conhecimento em informática e que hoje está mais autônoma frente a essa máquina - foi um grande progresso!
Quanto a minha prática em sala de aula, possuía experiência, conhecimento( através dos erros e acertos), mas quanto a teoria muito pouco sabia e também não tinha incentivo para procurar. Hoje já não reconheço aquela professora, pois aprendi muito com os grandes mestres que por mim passaram e só tenho a agradecer a todos eles. Ao grande mestre Silvestre Novak - meu eterno agradecimento, pois foi ele que nos deu a mão e nos incentivou nesse longo caminho. Quantas vezes estivemos para desistir, para enlouquecer e nosso querido amigo e professor, lá estava com muita paciência e sabedoria pedindo que continuássemos, tudo iria terminar bem. A amada professora Geny, sempre amorosa, com aquele jeito protetor, sorrindo quando queríamos chorar, dando uma palavra de consolo quando já estávamos sem chão. A nossa professora Luciane por tanta paciência e tolerância quando estávamos exaltados. Ao professor Eliseo que sempre demonstrou muito conhecimento mas de uma maneira simples, nos ensinou como podemos sempre melhorar. A todos os professores só posso dizer muito obrigado e que Deus sempre ilumine seus caminhos, muita paz, saúde e alegria em suas vidas.
A todas as tutoras que dispensaram seus momentos para atender a nossos apelos, diante de tantas novidades, com imensa paciência em auxiliar cada uma de nós conforme nossas necessidades.
Enfim muito obrigado a todos que de uma forma ou outra estiveram presentes nessa jornada!!
Hoje tenho condições de unir prática e teoria em minha vida profissional. Estou num momneto de profunda angústia, por uma jornada que está prestes a terminar e também por querer encontrar meios de modificar muitas coisas dentro de minha escola, que percebo não estarem de acordo com uma instituição de ensino. Sei que não irei resolver tudo, ninguém consegue, mas se tiver condições de ajudar alguns a melhorarem para que nosso ambiente fique mais agradável para trabalhar já estarei contente. Aprender sobe tantos assuntos nesse longo período de estudos, me fez perceber como o ser humano é egoísta, pois todos aprendem - para modificar, para melhorar, mas poucos são os que aplicam realmente seu aprendizado.
Minha formação profissional não terminará por aqui, ainda quero fazer uma Pós- Graduação na área de Alfabetização e Letramento, para poder melhorar cada dia mais e dessa forma beneficiar mais ainda meus alunos.

terça-feira, 23 de novembro de 2010

Diferenciação entre avaliação “classificatória e “mediadora”.

Avaliação classificatória é aquela que atribui nota ao aluno, apresenta um caráter seletivo e competitivo e não atende aos propósitos da avaliação da aprendizagem e da educação. É um instrumento estático e frenador do processo de crescimento, não aponta as reais dificuldades dos alunos e dos professores, não propõe encaminhamentos, discrimina e seleciona, além de fragmentada desvincula-se do processo ensino-aprendizagem. Enquanto que a avaliação mediadora é aquela que pode ser realizada através dos mais variados instrumentos, até mesmo por provas e testes, desde que sejam encarados como elementos integrantes do processo ensino-aprendizagem. A avaliação mediadora deve ser usada como diagnóstico, acompanhamento e mediação da aprendizagem, pois o aluno aprende toda hora: na dúvida, na pergunta, no relacionamento entre colegas, no conteúdo trabalhado em turma,na dúvida ou explicação do colega. Relendo o texto"O contexto da prática avaliativa no cotidiano escolar”,lembrei de dois professores que entraram na escola o ano passado, docentes inovadores que fazem trabalhos diferenciados, que fazem as crianças pesquisarem e após apresentarem para os colegas, demonstrando suas aprendizagens. Porém eles não possuiam o hábito de aplicar provas para avaliação final. A equipe diretiva não conseguia entender como era possível professores avaliarem seus alunos apenas com trabalhinhos. Então foi pedido aos professores que tentassem aplicar provas para que dessa maneira pudesse existir instrumentos para mostrar aos pais o "nível de aprendizagem" dos filhos. "A avaliação escolar é reducionista quando fica reduzida a momentos estanques, não se caracterizando como um processo contínuo, presente em todos os momentos da atividade escolar, é um processo reducionista quando se detém no aspecto cognitivo da aprendizagem, e reduz-se, ainda mais, quando privilegia a memorização em detrimento dos outros aspectos da inteligência, é reducionista quando valoriza a utilização do instrumento prova ou exame e quando o ato de avaliar reduz-se a uma apreciação final do desempenho do aluno para fins de classificação, como se este ato não se constituísse parte integrante do processo educativo".

Visão unilateral da avaliação.

A visão unilateral da avaliação é aquela que torna certo que apenas um dos pólos seja avaliado por todos - o aluno. Uma proposta de avaliação centralizadora e autoritária como a que se percebe normalmente no cotidiano escolar é uma proposta antidemocrática e se concretiza pelo poder que o professor detém sobre o aluno. É o professor que constitui peça fundamental para dinamizar e contextualizar o processo avaliativo ou torná-lo retrógrado.
O professor ainda ocupa um papel de destaque na dinâmica do processo ensino-aprendizagem, é na escola que o professor concretiza sua prática pedagógica determinada por sua experiência, seus valores, seu comprometimento, seu contexto social e onde vivência múltiplas interações.
O professor desenvolverá suas próprias estratégias de ensino e usará sua capacidade e criatividade para a avaliação. Ele vive num ambiente complexo e desenvolve no seu cotidiano pedagógico uma atividade também complexa- a avaliação na aprendizagem. É verdade que muitos professores não apresentam um entendimento claro sobre o verdadeiro significado e funções da avaliação, no registro em seus planos, onde esta aparece prescrita apenas como obrigação burocrática e formal. Apesar de demonstrarem uma postura anti-tradicional, na prática o que acontece mesmo é, na sua maioria, aplicação de provas e testes com base nos aspectos cognitivos e privilegiando a memorização; não desenvolvendo, portanto, o pensamento, o raciocínio e a capacidade de criação e de reflexão. Quando iremos renovar verdadeiramente nossa educação e nossa forma de avaliar os alunos??

O menininho

Era uma vez um menininho...


Era uma vez um menininho bastante pequeno que contrastava com a escola bastante grande.

Uma manhã, a professora disse:

- Hoje nós iremos fazer um desenho.

"Que bom!"- pensou o menininho.

Ele gostava de desenhar leões, tigres, galinhas, vacas, trens e barcos...

Pegou a sua caixa de lápis-de-cor e começou a desenhar.

A professora então disse:

- Esperem, ainda não é hora de começar !

Ela esperou até que todos estivessem prontos.

- Agora, disse a professora, nós iremos desenhar flores.

E o menininho começou a desenhar bonitas flores com seus lápis rosa, laranja e azul.

A professora disse:

- Esperem ! Vou mostrar como fazer.

E a flor era vermelha com caule verde.

- Assim, disse a professora, agora vocês podem começar.

O menininho olhou para a flor da professora, então olhou para a sua flor.

Gostou mais da sua flor, mas não podia dizer isso...

Virou o papel e desenhou uma flor igual a da professora.

Era vermelha com caule verde.

Num outro dia, quando o menininho estava em aula ao ar livre, a professora disse:

- Hoje nós iremos fazer alguma coisa com o barro.

- "Que bom !"!!!. Pensou o menininho.

Ele gostava de trabalhar com barro.

Podia fazer com ele todos os tipos de coisas: elefantes, camundongos, carros e caminhões.

Começou a juntar e amassar a sua bola de barro.

Então, a professora disse:

- Esperem ! Não é hora de começar !

Ela esperou até que todos estivessem prontos.

- Agora, disse a professora, nós iremos fazer um prato.

"Que bom !" - pensou o menininho.

Ele gostava de fazer pratos de todas as formas e tamanhos.

A professora disse:

- Esperem ! Vou mostrar como se faz. Assim, agora vocês podem começar.

E o prato era um prato fundo.

O menininho olhou para o prato da professora, olhou para o próprio prato e gostou mais do seu, mas ele não podia dizer isso.

Amassou seu barro numa grande bola novamente e fez um prato fundo, igual ao da professora.

E muito cedo o menininho aprendeu a esperar e a olhar e a fazer as coisas exatamente como a professora.

E muito cedo ele não fazia mais coisas por si próprio.

Então aconteceu que o menininho teve que mudar de escola.

Essa escola era ainda maior que a primeira.

Um dia a professora disse:

- Hoje nós vamos fazer um desenho.

"Que bom !"- pensou o menininho e esperou que a professora dissesse o que fazer.

Ela não disse.

Apenas andava pela sala.

Então veio até o menininho e disse:

- Você não quer desenhar ?

- Sim, e o que é que nós vamos fazer ?

- Eu não sei, até que você o faça.

- Como eu posso fazê-lo ?

- Da maneira que você gostar.

- E de que cor ?

- Se todo mundo fizer o mesmo desenho e usar as mesmas cores, como eu posso saber o que cada um gosta de desenhar ?

- Eu não sei . . .

E então o menininho começou a desenhar uma flor vermelha com o caule verde...

Autoria: Helen Buckley
Relendo esse texto, relembrei como nós os professores podemos "esmagar a imaginação e a criatividade de nossos alunos. A importância de termos sensibilidade para reconhecer e auxiliar aquelas crianças que não conseguem acompanhar no mesmo ritmo os seus colegas. Esse ano recebemos em nossa escola um aluno de 18 anos com Síndrome de Down, veio de uma escola onde tinha boas notas em todas as disciplinas e era bem aceito por todos os educadores. Mas infelizmente o mesmo não aconteceu ao chegar em nossa escola, pois alguns professores ainda não conseguem assimilar a Inclusão e procurar meios para poder trabalhar com eles. Resultado: o menino só tira zero nas provas de matemática,sua mãe queixa-se de que ele agora não consegue nem fazer continhas de multiplicação da tabuada do 2.Dia desses ele reclamou para a monitora que o ajuda no reforço dessa disciplina, que jamais tirou zero em matemática. E agora o que fazer para que esse menino volte a ter sua autoestima novamente?O que fazer com esses professores que se recusam a aceitar os alunos com necessidades especiais. Visualizei o nosso aluno no momento em que reli esse texto. A monitora está tentando trabalhar a matemática com ele através de jogos.Segundo ela está dando pequenos resultados. Mas ao retornar para sala nada muda.

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

APRENDIZAGEM


Sempre fui uma pessoa que apresentava muitas dificuldades para desenhar, representar pessoas então, eram somente aqueles bonequinhos com corpinho de palitinho. Cresci assim, e o tempo passou, quando iniciei no magistério vi essa dificuldade se acentuar, pois com as crianças pequenas precisamos muito do desenho para que eles façam associação com a letra. Mas o tempo sempre curto nos dois sentidos, fez essa dificuldade ser deixada para depois.
Recebemos na escola a visita de um professor de desenho, veio divulgar seu trabalho com as crianças, e ao mesmo tempo ofereceu uma oficina para os professores.
Quando ele chegou na sala, perguntou quem sabia desenhar, ninguém levantou a mão. Trocou a pergunta, quem não sabia desenhar, todos ergueram a mão. Então ele disse que todos iriam sair desenhando, risadas geral. Imaginem, quem desenhou a vida inteira bonecos de palitinhos, em uma aula desenhar pessoas!!
Esse professor usa uma técnica bem interessante, usa letras para fazer os desenhos, quer dizer, parte de algo que a pessoa está sempre visualizando, letras existem por todos os lados.
Iniciou com os olhos, e ao mesmo tempo pedia que nós fizéssemos na nossa folha, foi brincando, rindo, quando me dei por conta tinha feito o primeiro boneco ( com pernas e braços) da minha vida. Após passamos para o Ronaldinho Gaúcho, uma menina, um dragão, um coelhinho,índio (Pica-pau) Homer Simpson e para finalizar um sapo. A cada desenho eu vibrava e me encantava, algo que eu sempre quis fazer e num passe de mágica, lá estava eu, DESENHANDO.
Fui a aluna mais empolgada da aula! Quando o professor terminou sua aula, e iniciou nossas caricaturas, peguei um cartão que ele trouxe, e desenhei um menino que lá estava. Mostrei a ele e recebi elogios. Três dias depois ele retornou na escola, e mostrei três desenhos que havia feito( Bob Esponja, Puka, Smillingüido), ele elogiou-me novamente e comentou que eu sabia desenhar sim, só não sabia disso, havia bloqueado em algum momento e não tinha conseguido sublimar essa dificuldade. Piaget (...) de que conhecimento é ação, transformação e estabelecimento de relações, pois, “conhecer um objeto é agir sobre ele e transformá-lo....”
Aprender ou re-aprender a desenhar, depois de tantos anos foi novamente na escola que obtive essa oportunidade, talvez no mesmo lugar em que fui podada ( não lembro), uma aprendizagem individual e coletiva ao mesmo tempo, coletiva porque estávamos trocando idéias e sugestões, individual, porque eu estava agindo sobre o objeto de aprendizagem, estava estabelecendo relações das letras para formar as partes do corpo humano, do animal, enfim partindo de algo já conhecido, mas transformando-o ao mesmo tempo.
O mesmo ocorre com o jogo, no momento em que a criança interage com seus pares para trocar informações, discutir regras,estabelecer relações e agir sobre algo que já conhecem para transformá-lo, é dessa maneira que se forma a aprendizagem dos indivíduos.

domingo, 7 de novembro de 2010

ESCOLA DA PONTE

O derrubar das paredes libertou alunos e professores da rigidez dos espaços tradicionais, marcaram a ruptura com o modelo tradicional de organização da escola, que considerávamos não respeitar as individualidades e não favorecer o sucesso de todos. Todo o espaço está a disposição de todos os alunos, ao longo de todo o tempo de funcionamento da escola, sem consideração de classe e sem consideração de anos de escolaridade.
Grupo de iniciação é o grupo das crianças que irão aprender a ler, escrever e ser gente. Os mais novos não permanecem continuamente neste espaço, partilham outros que recebem o nome de áreas de expressão. Esse grupo se distingue dos outros devido ao modo de se fazer a planificação e por existir uma maior intervenção dos professores.
Grupo de transição, é o grupo no qual as crianças permanecem apenas o tempo necessário para reconstruírem os seus itinerários de aprendizagem- também dispõe de um recanto para que as crianças possam reencontrar consigo e com os outros. Quando vêm crianças de outras escolas, entram neste grupo, pois elas precisam de tempo e de um tipo de atenção que lhes facilitem a recuperação da auto-estima e uma integração plena na comunidade que as acolhe.
Grupo de consolidação,são crianças que têm mais condições de planejarem e examinarem os conhecimentos adquiridos através dos estudos, sendo em pequenos e grandes grupos.
O professor neste projeto é o fomentador de curiosidades, o orientador na resolução de problemas. O professor é alguém que ajuda a resolver problemas, que estimula as crianças, que confia em suas potencialidades. O professor não se impõe pelo seu estatuto, assume tarefas de estímulo e organização.
O professor tutor estimula o aprendizado é o protetor das crianças.
A avaliação das aprendizagens é feita quando o aluno sente-se preparado para tal. A auto-avaliação acontece quando alguém sente necessidade de manifestar ou aplicar conhecimentos adquiridos, expôr competências.
A promoção escolar - verifica-se quando a criança revela competências de auto-planificação e avaliação, de pesquisa e de trabalho em pequeno e grande grupo. Aos primeiros planos, elaborados pelos professores, sucedem-se esboços de planificação que cada aluno vai aperfeiçoando, até atingir a capacidade de prever uma gestão equilibrada dos tempos e dos espaços de aprendizagem.
A função do professor tutor é de orientar as atividades de acordo com os interesses dos alunos e auxiliá-los na construção do seu conhecimento.
AS responsabilidades dos alunos são:a organização de meios e a gestão do bem-estar são de responsabilidade coletiva, de acordo com as categorias de tarefas a que se dá o nome de responsabilidades.
EX:o cumprimento das tarefas;atualizar e organizar os murais; zelar pelo bem-estar de todos no período do recreio; responsabilidades pelo material comum; cuidar do terrário; cuidar e zelar pelos jogos recreativos; cuidar do acervo da biblioteca, etc. De quinze em quinze dias, os grupos de todas as responsabilidades apresentam na Assembléia o relatório com tudo o que fizeram da sua responsabilidade, durante esse período.
A caixinha de segredos é o local onde as crianças depositam um recado, sempre que pretendem conversar em segredo com algum professor, permite manter e aprofundar cumplicidades entre alunos e professores e, assim, reequilibrar afetivamente os alunos.
A assembléia da escola tem um aspecto mais formal e abrangente. Obedece uma convocatória que estabelece os assuntos a tratar, cujo tratamento e conclusões são registrados em ata no final de cada reunião. Serve para preparar projetos, resolver conflitos, estudar os relatórios das responsabilidades.
O jornal da escola É um importante dispositivo de comunicação, dá notícia de tudo o que se passa na escola e na comunidade envolvente. Os textos da quinzena, são adaptados aos projetos em curso e às características de cada nível de desenvolvimento e servem de referência para todos os alunos.
Na comissão de ajuda são as crianças ou os próprios professores que ajudam os educandos com mais dificuldades a superar suas dúvidas.
O cartaz do “eu já sei/ eu preciso de ajuda” é uma espécie de relatório em que cada criança registra o que fez, o que não fez, o que aprendeu ou não aprendeu. A possibilidade de escolha pessoal do que se inscreve no plano do dia é, por sua vez, subordinada ao plano da quinzena.
A associação dos pais serve como interlocutora sempre disponível e um parceiro indispensável. Essa associação garante também, o funcionamento da cantina, a realização de atividades de férias para as crianças, a aquisição de equipamentos essenciais ao desenvolvimento do projeto.
Os direitos e deveres das crianças - Na escola da ponte as crianças podem estudar e brincar; podem escolher o que querem aprender no dia-a-dia. Devem no início de cada aula preparar seus planos diários, podendo ser acrescentados mais atividades se o tempo permitir; devem cuidar para que seus objetivos sejam alcançados, e também ajudar algum colega que ainda não conseguiu atingir os próprios objetivos; seguindo e respeitando os direitos e deveres elaborados por todos.
A caixinha dos textos inventados é equivalente ao texto livre, porém ele resulta da procura, seleção e tratamento de informação do que é exposto nos murais. Servindo de orientação para algum trabalho se alguém precisar.
O currículo elaborado é entendido como um conjunto de situações e atividades que vão surgindo e que alunos e professores reelaboram conjuntamente.
Penso que no Brasil estamos muiot distante de implementar uma Escola da Ponte, pois nossa cultura ainda é arraigada no contexto de que os alunos precisam dos professores para "aprenderem". Muito pelo contrário acredito que nós temos muito para aprender com eles. Iniciando pelo mundo virtual, as crianças estão luzes a nossa frente e muitos docentes ainda querendo que seus alunos decorem tabuada, respondam cinquenta perguntas para a prova, tudo sem significado e que dificilmente irá trazer bons resultados para eles. Será que ainda alcançaremos 50% do magnífico trabalho desenvolvido por alunos e professores na Escola da Ponte???
Minha intenção em escrever sobre a escola da ponte é para analisar a grande diferença em que se encontra Escola da Ponte das escolas brasileiras. Nossos docentes são tãos resistentes em trabalhar com o lúdico em suas aulas o que dirá de uma forma tão independente como a implantada em Portugal. Sem sombra de dúvidas que esses professores precisam pesquisar muito para que possam auxiliar seus discentes, acho que fomos e somos "ensinados" a apenas passar conteúdos e para que esse dilema acabe, é preciso um longo caminho e professores que estejam dispostos a mudar sua metodologia em sala de aula.

quinta-feira, 4 de novembro de 2010

Conhecimento e aprendizagem

Entendo que o conhecimento é adquirido quando o indivíduo interessa-se pelo estudo, aprende mais com a prática do que com teorias, muitas vezes conhecemos pessoas que não possuem estudo algum, mas tem um conhecimento de mundo que escola nenhuma pode dar. Isso acontece devido a cobrança que o mundo, a sociedade impõe sobre o ser humano.

Quanto a criança, observo que o conhecimento não é transmitido pelo professor, o aluno só o adquire quando passa a interagir com o mesmo, quando sai de agente passivo para o ativo. Os jogos nesse caso ao meu ver são os melhores meios para que essa interação ocorra.

A aprendizagem ocorre com mais facilidade quando a criança traz consigo o desejo de aprender, de conhecer, de experimentar, de analisar, ou seja, de interagir no seu processo de aprendizagem.

O processo de aprendizagem deveria ser construído desde os primeiros anos da criança, o mesmo deveria receber estímulos que fortalecessem seu desejo, sua curiosidade, sua vontade pelo aprender.

Penso que o processo de ensino, deveria ser voltado para o estímulo de nossos educandos, os mesmos deveriam trazer em si “o desejo de aprender” e na escola deveria encontrar meios de aumentar esse desejo. Mas, no entanto, o que acontece na maioria das vezes, é o contrário, as crianças não encontram a motivação necessária para que esse processo aconteça.

São dado conteúdos desconexos, os quais os alunos nem sabem para que servem ou no que irão aproveitar, isso tudo acaba fazendo-os desmotivar-se no aprender, na busca de um processo que deveria ser tão significativo.

Escola, projeto pedagógico e currículo

O Projeto Político -Pedagógico é um objeto de estudos, em busca de melhorias da qualidade do ensino, pois entende – se que ele deve ser a própria organização do trabalho pedagógico da escola como um todo.
A principal possibilidade de construção do P.P.P. passa pela relativa autonomia da escola, da capacidade de delinear sua própria identidade.
Deve – se resgatar a escola como espaço púbico, lugar de debate, do diálogo, fundado na reflexão coletiva.
O projeto deve ter um rumo, uma direção, com ação intencional, com um sentido explícito, com um compromisso definido coletivamente. Deve ser articulado levando em conta os interesses reais e coletivos da população.
Temos a possibilidade de através da intencionalidade formar cidadãos participativos, responsáveis, compromissados, críticos e criativos.
Com o P.P.P. propiciamos situações em que educadores, equipe escolar e funcionários aprendam a pensar e a realizar o fazer pedagógico de forma coerente. Porém todos deverão definir o tipo de sociedade e o tipo de cidadão que pretendem formar. Tendo essa definição, podemos ter uma distinção clara entre os fins e os meios para a construção do P.P.P.
Posso dizer que não é um trabalho fácil de ser realizado, porém temos que ter disposição para o novo, sermos inovadores, conscientes do que realmente queremos para nossos educandos e quais os meios mais eficazes e criativos, para despertarmos a vontade de compartilharmos nossos conhecimentos.
Mas temos também que considerar ;algumas escolas fazem todo o P.P.P. e colocam dentro de uma gaveta, outras vezes temos colegas que têm um diálogo bonito, mas na hora de colocar em prática nada acontece.
Na minha escola estamos aos poucos modificando nossas práticas pedagógicas, principalmente por parte daqueles colegas mais resistentes.O jogo está cada vez mais ganhando destaque em todas as turmas. As crianças estão mais motivadas, alegres e os resultados estão mais visíveis. Quem é que não gosta de aprender brincando?? Todos nós que somos adultos que dirá uma criança. Pois com o lúdico elas aprendem a lidar com suas angústias, frustrações e trocam saberes.

segunda-feira, 1 de novembro de 2010

Ser professor - professora

Segundo o livro de Paulo Freire, Pedagogia da Autonomia, para ser professor -professora precisamos antes de tudo termos consciência de que ensinar exige.... pesquisa, respeito aos saberes dos educandos, criticidade, aceitação do novo e rejeição a qualquer forma de discriminação, reflexão crítica sobre a prática, consciência do inacabamento, respeito a autonomia do ser do educando,bom senso, humildade, tolerância e luta aos direitos dos educadores, etc.
Acredito que todos temos essa consciência, mas são poucos os que a colocam em prática, observamos que a cada ano que passa, os educadores estão perdendo o estímulo para dar aula. O amor a profissão, ao educando que deveria nortear o nosso trabalho está ficando cada vez mais esquecido. Como podemos transmitir conhecimentos se não temos mais alegria de ensinar? Onde foi parar a alegria dos primeiros anos de docência? Como podemos fazer nossos alunos felizes se não temos mais o brilho nos nossos olhos? Se nossas aulas transformaram-se num processo mecânico- professor passa o conteúdo/ aluno escreve numa prova para ganhar uma nota. Que tipo de pessoas queremos formar, se nós que somos os mais capacitados para que ocorra essa transformação não nos importamos mais com a qualidade somente com a quantidade, se muitas vezes somos obrigados a ver nossos alunos como um algarismo. Estaremos tendo humildade suficiente para refletirmos e analisarmos nossa prática docente, a qual muitas vezes apresenta-se desgatada pela falta de motivação, inovação e até mesmo pela arrogância de certos colegas em não aceitarem auxílio de colegas mais novos mas com vontade de inovar. Que tipo de educadores somos ou seremos se não partir de nós a humildade, a sinceridade,a curiosidade, de sempre ir a busca de novidades e de caminhos que tragam benefícios para nossos educandos, mas sendo bem consciente de que meu aluno precisa participar dessa construção de conhecimento, tornando-se assim agentes que transformarão o meio no qual estarão inseridos.Atrevo-me a dizer que o fracasso escolar principalmente em matemática deve-se em grande parte a falta de motivação nas salas de aula, como seria melhor se os professores optassem pelo lúdico em suas aulas, não somente com os pequenos mas principalmente com os alunos maiores, pois todos gostamos de aprender brincando, interagindo com nossa aprendizagem, podendo dessa forma colocar em ação nossos conhecimentos, não de forma conduzida por um professor que manda, ordena e de um indivíduo que obedece sem oportunidade de questionar, mas de um jeito prazeroso e descontraído. Tenho na escola um exemplo vivo do que acabei de escrever. Temos um aluno com Síndrome de Down, estav em outra escola e só tirava nota 70, 80 em matemática, ao chegar em nossa escola encontrou professores que já rotularam-no sem dar chances do menino mostrar seus conhecimentos. Atualmente ele não consegue fazer cálculos de 2x2, e diz que jamais ganhou zero numa prova, e que aui na escola é só o que ele recebe. O que fazer com esses professores que não aceitam nossas sugestões, o que fazer para que esse aluno volte a te sua auto-estima elevada? É muito complicada essa situação!

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

LUDICIDADE

O século XXI é denominado o século da ludicidade. E quem não gosta de brincar, jogar??
É através deles que esquecemos das angústias, tristezas. O mesmo ocorre com as crianças, através dos jogos, brinquedos e brincadeiras elas recriam seu mundo real e tentam encontrar soluções para os problemas momentâneos.
O jogo sempre serviu de eixo central nas relações humanas, sejam elas sob a forma de tiruais, mitos, divertimentos e festividades.
Para Caillois (1986) o jogo é uma atividade livre e voluntária, fonte de alegria e diversão. Predomina a incerteza e o caráter improdutivo de não criar nem bens nem riquezas. Acredita que somente se joga quando é do desejo do sujeito: quando ele quer e o tempo que quiser. Este autor acredita que jogo é muito mais do que uma situação estruturada pelo tipo de material.
Ele diz que quando a pessoa representa um papel torna-se menos livre, pois a palavra jogo combina com invenção e liberdade.
Caillois (1986) afirma que não há nenhuma degradação enquanto atividade séria na diversão, especialmente na diversão infantil. Atesta que há a presença simultânea tanto da seriedade na ação, quanto da alegria e descontração.
É bom lembrar que todo jogo e brincadeira na qual a criança ou indivíduo sinta prazer no brincar no jogar é lúdico. O jogo pode também ser lúdico na perspectiva didático-pedagógica, porém necessita de um retorno. Existe um compromisso com um conhecimento desenvolvido.
CARACTERÍSTICAS DO BRINCAR:
- Controle Interno= são os jogadores que determinam as regras, o término do jogo, sem interferências de terceiros, isso acaba descaracterizando o lúdico. A incertez e o inusitado também estão presentes no lúdico, pois os jogadores não conhecem todas as possibilidades do jogo.
- Efeito positivo= alegria, prazer e descontração estão sempre presentes no jogo. A marca registrada é o sorriso.
- Flexibilidade= a ausência de pressão no ambiente torna o ambiente mais descontraído, permitindo que os sujeitos criem alternativas para o desenvolvimento do jogo.
Livre escolha= o jogo só pode ser considerada como tal, se for de livre escolha do sujeito que joga.
Não literalidade= os objetos ou situações do jogo podem ter outro significado para o sujeito que brinca, conforme su desejo, existe o predomínio do desejo interno sobre o externo.
Prioridade do processo de brincar= o jogo só é jogo quando a criança pensa apenas em brincar- Kishimoto(2002). Durante o jogo a criança esta interessada apenas no seu processo e não no seu fim.
Neusa Maria Carlan Sá

segunda-feira, 11 de outubro de 2010

Representação do Mundo pela Matemática - Eixo 4

A matemática está associada em nosso cotidiano e em todos os minutos do dia.
Ela está associada a um sistema de numeração que serve para contarmos e também para que possamos fazer cálculos e operações matemáticas.
"O interesse em expressar numericamente diferentes situações ou contextos não se esgota com a simbolização de quantidades através dos números. Por um lado, o número expressa simbolicamente deter­minadas características do cotidiano - a quantidade, a ordem, a medida de grandezas - no qual é possível identificar ações básicas - juntar, separar, repetir, distribuir, com objetos reais que relacionam quantidades podendo expressar uma multiplicidade de transformações com esses objetos. Também, entre estes, é possível estabelecer relações, como comparar, igualar, ampliar/reduzir, determinar quantas vezes um número cabe em outro.
Essas situações ou contextos numéricos poderiam estar relacionados a estas quatro ações básicas, fazendo-se corresponder às quatro operações numéricas elementares ou aritméticas: adição, subtração, multiplicação e divisão.
Verbos que estabelecem relação com a operação de SUBTRAÇÃO
separar-se; retirar-se; separar; roubar; rebaixar; recortar; descarregar; despedir; quitar; diminuir; deduzir; aleijar; dar; reduzir; mutilar; abandonar; perder; tomar; extrair; cortar; minorar, ir; sacar; subtrair; executar; descontar; empobrecer; minguar; retirar.
Assim, a aquisição de termos básicos relacionados com as ações correspondentes torna possível, por um lado, captar os matizes que diferenciam as ações uma das outras e, por outro, reconhecer o que todas elas têm em comum: reunir num todo duas coleções previamente diferenciadas ou separar de um todo uma parte distinta."
É importante observar o modo como nossas crianças encontram para resolver os problemas de subtração. Não basta dizer que está errado o resultado, mas indagarmos à elas " como foi que vocês pensaram ",nesse momento nosso papel é importantíssimo, pois poderemos identificar e discutir com as crianças outros meios para chegarmos ao resultado e nesse momento estaremos contribuindo para que a verdadeira aprendizagem ocorra.
Outro problema que dificulta o trabalho com os problemas de subtração é o uso de uma linguagem de difícil compreensão para as crianças, o melhor seria se utilizássemos o cotidiano das crianças, a ida ao armazém, ao supermercado, ao açougue. O professor precisa ter essa sensibilidade ao trabalhar com as crianças, pois precisamos facilitar e fazer com que eles tenham prazer em realizar as atividades e não colaborarmos para que o contrário continue se perpetuando.
"O desafio, portanto, é criar contextos adequados. Vale lembrar, também, que os problemas a serem desenvolvidos na Escola podem, e devem, conforme o interesse dos alunos, ser explorados na forma de desafios, jogos, brincadeiras, música, histórias ou contos."
Ao trabalharmos com essa forma diferenciada, estaremos contribuindo para que o aluno desenvolva sua auto-estima, crie um clima de cooperação e senso crítico por parte dos que estão envolvidos naquele momento para resolver algo que torna-se comum a todos.
Esse modo diferenciado de trabalharmos em sala de aula, faz com que as crianças participem de modo ativo da sua aprendizagem e não sejam apenas meros ouvintes de explicações que muitas vezes não é alcançada por todos.
Aritmética nas séries iniciais
O que é? Para que estudar? Como ensinar?
Renita Klüsener Eixo 4 - Construção do mundo pela matemática
 

segunda-feira, 27 de setembro de 2010

TEATRO E EDUCAÇÃO

"Os jogos desenvolvem as técnicas e habilidades pessoais necessárias para o ato de jogar. Muitas habilidades se desenvolvem no momento do jogo, pois além de divertir ele propicia que as pessoas se mostrem abertas para recebê-las. A inventividade e a ingenuidade manifestam-se para solucionar quaisquer crises que o jogo possa apresentar, pois durante o jogo o jogador é livre para chegar ao seu objetivo da maneira que melhor escolher.O que ele deve lembrar sempre é de obedecer às regras impostas para tal jogo. O grupo deve estar de acordo com as regras e em interação para alcançar os objetivos para que o jogo possa acontecer.
O mais importante é lembrar que as pessoas que não fazem parte do jogo não devem impor autoridade aos jogadores. Cada pessoa deve ser livre para aceitar as regras do jogo e aceitar as decisões do grupo com entusiasmo e confiança.
Para que um trabalho de grupo aconteça, é preciso um número de pessoas trabalhando interdependentemente, com total participação e contribuição pessoal."
Relendo os textos da disciplina Teatro e Educação, lembrei de uma formação de professores que participei na SMED - Corpo e Expressão, onde o professor nos colocou para fazer atividades em grupo, no primeiro momento a vontade era ficar perto de quem conhecíamos(igual a nossos alunos). Entrar num grupo estranho é difícil, mas ao mesmo tempo é uma maneira de testarmos nossa interação. Pois precisávamos obedecer as regras que o professor estava explanando, ao mesmo tempo éramos livres para escolher como iríamos fazer, mas também era preciso ouvir a opinião de todas e debater para chegarmos a um objetivo só. No final o trabalho se tornou divertido, prazeroso e animou a todas. Para finalizar até um teatro improvisado tivemos que fazer. O que veio reforçar a teoria que brincar é coisa séria, e que através do brincar, do jogar a aprendizagem acontece com maior facilidade.

Meu percurso 27/09

Repensando essa longa caminhada no PEAD, lembrei de quantas vezes estive para desistir, quantas vezes chorei em frente ao computador, quantas vezes deixei de lado minhas filhas, meu marido, minha mãe, as pessoas que me apoiam e me incentivam a seguir em frente. Espero que tenha válido a pena! Analisando a disciplina que mais tive dificuldades e ainda tenho é com o computador.Essa máquina para mim se assemelha a "Ilha Desconhecida" de José Saramago, sempre precisei e preciso de alguém que possa ajudar-me a guiar meu barco por mares desconhecidos. E nessa embarcação tenho mais marinheiros que me acompanham(alunos), os quais precisam muito que eu esteja firme e forte para guiá-los. É interessante e gratificante perceber que depois de tantos anos viajando por esse mar estranho a meus olhos, hoje posso dizer que consegui vencê-lo na maioria das vezes, porém tenho consciência de que muitas surpresas ainda estarão por acontecer nesse final de travessia.
Quanto a minha vida profissional não reconheço mais a professora que tinha muita prática e pouquíssima teoria nas suas metodologias de ensino aprendizagem. Hoje sei que tenho muito mais qualidade para transmitir a meus alunos e meus colegas, e que isso só foi possível com meus estudos. Também sei que muito tenho que aprender, estudar e pesquisar, pois nossa docência não deve estagnar nunca.
Ainda estou apreensiva, pois a parte mais difícil ao meu ver é o TCC-banca. Se não for aprovada nela, significa que perderei 4 anos da minha vida. Mas seja lá o que Deus quiser e meus esforços permitirem. Vamos em frente!!!

domingo, 12 de setembro de 2010

Repostagem 30/08 à 06/09

Essas passagens foram retiradas do Livro JOGOS E BRINCADEIRAS DE A a Z. Tânia Dias Queiroz e João Luiz Martins.
Quanto a citação de Vigotsky, estava dentro do texto dos autores acima citados e não havia ano de publicação nem página.
Encontrei as seguintes Referências Bibliográficas:
REGO, Tereza Cristina. Vygotsky- Uma perscpectiva histórico-cultural da edcuação. Petrópolis, Rio de Janeiro, Editora Vozes, 1997.
VYGOTSKY, Leontiv Lúria- Linguagem, desenvolvimento e aprendizagem, Scipione, RJ, 1988.
O mesmo ocorre na citação de Chateau, estava dentro do texto dos autores acima citados.
Com relação ao terceiro e quarto parágrafos, utilizei as citações dos autores acima citados Tânia Dias Queiroz e João Luiz Martins.
Posso fazer isso ou não???
Como posso proceder então???

terça-feira, 7 de setembro de 2010

Semana 30/08 à 06/09

Mesmo diante de tanta modernidade, encontramos nas escolas docentes que não brincam com seus alunos. O brincar a que me refiro é o jogar, importante para o desenvolvimento da capacidade de pensar, refletir, abstrair, organizar, realizar e avaliar da criança.
Vygotsky, atribui importante papel ao ato de brincar na cosntituição do pensamento infantil. Segundo ele, por meio da brincadeira, a criança reproduz o discurso externo e o internaliza, construindo seu próprio pensamento.
A brincadeira e o jogo são uma situação de aprendizagem. Nos jogos ou brincadeiras as crianças agem como se fossem maiores do que a realidade,o que contribui de forma intensa e especial para o seu desenvolvimento.
Através do lúdico as crianças abandonam o seu mundo de necessidades e constrangimentos e se desenvolvem, criando e adaptando uma nova realidade a sua personalidade. A infância é um período de aprendizagem necessária à idade adulta. É nesse momento que a brincadeira se torna uma opor
tunidade de afirmação do seu "eu".
"é pelo jogo, pelo brinquedo, que crescem a alma e a inteligência.(...)Uma criança que não sabe brincar, uma miniatura de velho, será um adulto que não saberá pensar" Chateau(1987, p.14)

segunda-feira, 23 de agosto de 2010

TCC - O jogo na alfabetização

Minha intenção sempre foi escrever sobre a importância do jogo no processo de alfabetização. O que analisei durante esses 11 anos de docência como professora alfabetizadora, foi que a partir do momento em que introduzi o uso de jogos em minha prática docente as crianças começaram a desenvolver sua aprendizagem de uma maneira mais prazeirosa e motivadora. Não sei bem como irei iniciar meu trabalho, mas é nesse caminho que pretendo seguir, espero muita ajuda de minha orientadora. Em meu estágio meu maior objetivo foi a confecção de brinquedos através de materiais reciclados, unindo pais e filhos, resgatando também uma afetividade muitas vezes perdida ou esquecida por pais e mães que precisam ausentar-se durante todo o dia para manter o sustento do seus filhos.
É nesse caminho que pretendo elaborar meu TCC, espero clarear minhas ideias.

segunda-feira, 21 de junho de 2010

Reflexões semana 14/06 à 18/06 Término do estágio









Nessa última semana fizemos os trabalhos finais sobre o Meio Ambiente, pois no dia 18/06 fizemos as apresentações finais para todos os colegas do turno da tarde.
Foi muito gratificante vê-los felizes e empolgados esperando o momento de expor tudo o que aprenderam durante o projeto. Ao meu ver foi uma linda apresentação, recebemos muitos elogios por parte da platéia que veio nos visitar e também das minhas colegas de trabalho. Os cartazes que pedi a colaboração dos pais para confecção ficaram lindos, demonstrando o cuidado e atenção que os familiares dispensaram junto a seus filhos, só tenho que agradecer a meus alunos e seus familiares que muito me ajudaram nesse estágio. Atrevo-me a citar Hermann Hesse:
"Nada lhe posso dar que já não exista em você mesmo. Não posso abrir-lhe outro mundo de imagens(...) Nada lhe posso dar a não ser a oportunidade, o impulso, a chave(...) ajudarei a tornar visível o seu próprio mundo, e isso é tudo." Hermann Hesse
Acredito que foi esse impulso, essa chave para a conscientização de que o homem esta destruindo seu Meio Ambiente, se não podemos mudar os adultos, são eles(crianças) que poderão e deverão conservar esse Meio Ambiente, e isso é tudo. Formar pessoas mais conscientes do seu papel social no mundo em que vivem. Segue algumas fotos de nossa apresentação:

terça-feira, 15 de junho de 2010

Reflexões semana de 31/05 à 11/06

Iniciei meu novo planejamento pensando em dois grandes problemas o LIXO e a Preservação do Meio Ambiente. Procurei num primeiro momento mostrar as crianças se existe prservação e conservação do meio ambiente escolar.E no segundo momento analisar um local que foi "aberto"para ser usado como passarela de moradores da Morada do Vale III, mas que acabou virando um lixão(depósito) por parte desses.
Interessante foi constatar que antes da visitação, dos questionamentos as crianças usavam essa passarela e não analisavam a destruição que estava sendo armazenada dia após dia.
Depois dos diálogos em sala, dos vídeos assistidos, dos textos interpretados, do recolhimento do lixo, da interação dos alunos com seu objeto de estudo, a conscientização já se faz presente. Hoje ao verem um colega jogando um papel no chão, eles reclamam, chamam a atenção de quem jogou. Mudaram a forma de pensar e de agir. Conseguimos assistir a dois vídeos no you tube - Pardinho/ Pardo sim, sujo não e Um dia retorna para você. Precisamos sair de nossa escola para usar o computador, para mim enquanto professora foi inconveniente, pois precisei usar a casa, a internet, quase uma invasão,para que pudessem acessar a internet. Já para as crianças acredito que foi divertido, pois saíram da rotina da escola, visitaram a casa de uma colega, interagiram com outras pessoas, brincaram, aprenderam e descobriram uma outra forma de aprender brincando. Maturana diz que...
“O educar se constitui no processo em que a criança ou o adulto convive com o outro e, ao conviver com o outro, se transforma espontaneamente, de maneira que seu modo de viver se faz progressivamente mais congruente com o do outro no espaço de convivência (Maturana, 1998b, p. 29).”

quinta-feira, 3 de junho de 2010

Re - postagem semana 24/05 à 28/05

" A importância da primeira educação é tão grande na formação da pessoa que podemos compará-lo ao alicerce da construção de uma casa. Depois, ao longo da sua vida,verão novas experiências que continuarão a construir a casa/indivíduo,relativizando o poder da família".(LANCAM,1980 apud BOCK, 1989,p.143).
Minha intenção quando propus o trabalho sobre os alimentos com as crianças, foi tentar orientá-los para uma alimentação mais saudável. Muitas vezes as famílias não conseguem modificar hábitos arraigados em seus filhos, então cabe a escola ajudar nessa primeira educação seja ela cognitiva, afetiva ou mesmo na forma de alimentar-se. Recebi apoio total dos pais, e iremos continuar com esse projeto, até que todos consigam modificar seus hábitos alimentares. Ao conversar com os pais expliquei que precisamos trabalhar em conjunto, unidos para que as crianças consigam ter um bom alicerce em suas vidas. Se conseguirmos modificar o pensamento e a alimentação dessas pequenas crianças, com certeza serão adultos mais saudáveis.

domingo, 30 de maio de 2010

Reflexões semana de 24/05 à 28/05

" A importância da primeira educação é tão grande na formação da pessoa que podemos compará-lo ao alicerce da construção de uma casa. Depois, ao longo da sua vida,verão novas experiências que continuarão a construir a casa/indivíduo,relativizando opoder da família.(LANCAM,1980 apud BOCK, 1989,p.143).
Nessa semana trabalhei com a importância dos alimentos na formação do nosso corpo. Meus alunos trazem muitos alimentos Não saudáveis,o que percebo é que as famílias não têm muito empenho em ensinar os filhos a seguir num caminho mais saudável.Partindo do princípio que a escola oferece uma alimentação equilibrada e nutritiva,as crianças podem trazer alimentos mais leves como frutas e sanduíches naturais.Propus as crianças fazermos uma salada de frutas, para alguns percebi que foi difícil engolir certas frutas,mas combinamos que todos iriam prepará-la e degustá-la. Recebi os parabéns de algumas mães que disseram que seus filhos se recusam a comer frutas em casa,mas comeram na escola. Acredito que dei o primeiro passo na transformação dos hábitos alimentares dessas crianças. Na sala montamos um painel onde aparece o nome de todos e quem traz um alimento saudável recebe uma estrela. Com chances de recuperar sua estrela no próximo dia. Irei combinar com as mães na Entrega de Pareceres(31/05),de termos apenas um dia na semana para que seus filhos tragam alimentos Não saudáveis.Não posso simplesmente impor essa vontade aos pais, vivemos numa democracia então preciso da aprovação da maioria.

terça-feira, 25 de maio de 2010

Reflexão semana de 17/05 à 21/05

"quando as crianças estão envolvidas ematividades que fazem sentido e dão prazer,elas são totalmente disciplinadas e cooperativas,tendo interesse e se encantando com o mundo,querendo aprender." (Rubem Alves)
Essa semana trabalhei com os Órgãos dos Sentidos, as atividades foram todas práticas,onde as crianças observavam, experimentavam e analisavam individual e coletivamente. Foi muito construtivo fazê-los interagir com os objetos de estudo,observar que a partir das experimentações as crianças conseguiram concluir que é importante cuidarmos do nosso corpo, que devemos agradecer a Deus pela benção de sermos perfeitos e ao mesmo tempo vivenciar e imaginar mesmo que de modo lúdico as dificuldades enfrentadas por pessoas surdas,cegas ou com outro tipo de deficiência.
A turma participou com interesse,esperando sua vez de experimentar as atividades. E a facilidade com que captaram a nomenclatura que usamos foi impressionante. Percebo claramente que a pesquisa dá mais trabalho ao professor,mas para o aluno seu resultado é incrível.

segunda-feira, 24 de maio de 2010

Repostagem semana 26/04 a 07/05

"De uma maneira ou de outra,onipresente ou discreta, agradável ou ameaçadora, a escola faz parte da vida cotidiana de cada família." (Montandon e Perrenoud, 1987, p.7).
Minha intenção ao planejar esse chá para as mães foi tentar entrosá-las com a escola num todo. Geralmente a família só aparece na instituição para receber o parecer do(a) filho(a),ou quando surge alguma reclamação do mesmo(a). Outro ponto que se faz necessário rever é o pouco tempo que os pais dispensam para seus filhos(as),a agitação do cotidiano, o grande número de horas que passam fora de casa para trazer o sustento,enquanto deixam suas crianças em creches ou mesmo sozinhas em suas residências,etc.
São raros os momentos que uma mãe tem para passar com seu(a) filho(a),seja pelo excesso de serviço, por ter outros filhos(a) para atender,enfim por N motivos, esse momento especial em que ela precisou parar,sentar ao lado da criança,prestar atenção,dar um auxílio sem contar os minutos, ao meu ver foi uma troca recíproca entre mãe+filho+professora+escola, onde todos ganharam muito. As mães terem uma visão de escola mais acolhedora,mais divertida, perceberem a professora mais como uma aliada na aprendizagem dos filhos do que uma rival, pois muitas acabam sentindo ciúmes da professora por causa do afeto que a criança a ela dedica.
Tenho certeza que foi uma tarde maravilhosa para todos, pois depois daquele dia sinto as mães mais relaxadas, mais confiantes quando chegam para conversar. Foi uma tarde simples, mas que marcou e aproximou todos nós.

terça-feira, 11 de maio de 2010

Reflexões de 26/04 a 07/05

Essa semana foi muito esperada, pois afinal eram os preparativos para o Dia da Mamãe.
Iniciamos a semana com tranquilidade, mas ao aproximar-se de 5ª e 6ª feiras, os ânimos foram aumentando. Na quinta-feira de manhã, a diretora me permitiu fazer um bolo para oferecer as mães. E no turno da tarde confeccionamos o prsente para a mamãe. Apesar de estar em estágio, fiz uma parceria com minha paralela da manhã, mandamos um convite para as mães virem passar uma tarde com seus filhos. Encomendamos salgadinhos e a escola ofereceu um chá.
No dia tão esperado, às 13h. lá estavam as mães e seus filhos,*a nossa intenção era que cada mãe viesse sozinha para dispensar um momento a sós com seu filho. Mas sabemos que às vezes isso não é possível, 5 mães trouxeram seus filhos menores, mas tudo bem mãos á obra!
No primeiro momento, lançamos uma oficina para todos(a), a pintura de um cartão = dois ursinhos,recorte e colagem de tiras de papel para enfeitar um coração que o urso maior trazia em suas patas. Em seguida, a pata de cada urso era furada e era colocada uma fita para fazer a união de ambos. E na barriga do ursinho foi grampeado uma bala. Após, o filho entregava o cartão para a mamãe e dizia alguma coisa para ela, e a mamãe também deveria dizer algo a seu filho.
Moral dessa técnica: A mamãe está sempre pegando no pé do filho e o filho por sua vez está sempre adoçando a mamãe.
No segundo momento, convidamos a todos(a) para descerem a outra sala, onde estaria a surpresa. Mãe e filho saíam de mãos dadas,entravam na sala para degustarem os salgadinhos, bolo e o chá. Enquanto todos(a) comiam, pedimos um minuto de silêncio e lemos uma mensagem no notebook da colega Nélia, como não tínhamos Data Show, e a tela não era muito grande, a Nélia segurou o notebook e eu li a mensagem. Segundo relato de minha colega algumas mães até choraram, durante a leitura do poema.
E para finalizar cada criança entregou a sua mãe a caixinha de chá juntamente com um cartão.
Fiquei super contente com o resultado da nossa "Tarde Diferente", pois sei o quanto é difícil para uma mãe que tem outros filhos dispensar um tempo a sós com apenas um. Mesmo que não tenha alcançado os 100% de sucesso, acredito que foi ÓTIMO o resultado!!!

Reflexões 19/04 a 23/04

Nessa semana trabalhamos sobre o índio e o Descobrimento do Brasil. As crianças participaram com entusiasmo e trouxeram seus conhecimentos para a roda de discussão. A maioria ainda imaginava o índio selvagem, que vivia na floresta, que não estudava, que não conhecia nada da vida do homem branco. Quando iniciamos as pesquisas em livros, revistas, e na própria família,foi interessante notar as expressões de surpresa ao saberem que os indígenas estão em nosso meio, vivem nas cidades, vestem roupas como nós, enfim são "civilizados" como diriam alguns. A festa maior foi quando falamos dos brinquedos que os indígenas fazem para se divertir, aproveitamos e confeccionamos Bilboquês e Petecas.
Ao falarmos sobre o Descobrimento do Brasil, utilizei o mapa Mundi para mostrar a eles a localização do Brasil, de Portugal e das índias. O que me surpreendeu foi que eles observaram com grande interesse, dois alunos identificaram o Brasil sem que eu tivesse falado nada. Nesses onze anos de docência, não havia trabalhado com mapa com as crianças por achar que eram muito pequenos. Ignorância de minha parte, mas nunca é tarde para modificar.

quarta-feira, 21 de abril de 2010

Reflexões 12/04 16/04

Iniciei a semana bem angustiada, pois não havia recebido nenhum comentário sobre meu planejamento. Mas pedi ajuda a Deus e fui a luta, interiorizei que não estou mais no estágio do magistério, onde serei avaliada quanto a minha postura e competência a ser ou não professora. Se não preencher aos quesitos estabelecidos pela UFRGS, para chegar ao final deste curso, simplesmente em 2011, irei para outra Universidade e terminarei meu curso. Chega de estress, de angústia, de dores de cabeça(já tivemos infelizmente uma baixa neste curso de nossa saudosa colega Raquel), não quero que aconteça o mesmo comigo! Tenho duas filhas maravilhosas, uma mãe maravilhosa e uma marido muito companheiro e que amo muito para deixá-los sozinhos.
A Graduação é importante mas a vida e a saúde em primeiro lugar.
Avaliando minha primeira semana em estágio, foi bem estranha, no segundo dia apareceu uma epidemia de catapora e 7 alunos ficaram afastados, pois estavam cheios de pintinhas, fiquei apavorada, olhando e consversando com as crianças para ver se mais alguém poderia estar com a doença. Era só o que faltava dar catapora em todos, ficar com a sala vazia. Mas Deus é maior e somente os 7 ficaram ausentes. Foi uma semana de muitas trocas no planejamento, mas mesmo assim no final(sexta-feira), consegui alcançar a maioria dos objetivos que havia selecionado. Tenho uma turma ótimo, abençoada e ,muito participativa, todos essas qualidades foram essenciais ao bom desenvolvimento da semana.A tutora Márcia gostou do meu planejamento e me parabenizou pelo andamento do planejamento, o que deixou-me mais tranquila.
Estou curiosa para ver o que irá acontecer na segunda semana.

sábado, 10 de abril de 2010

Repensando o planejamento

Estou surpreendida, pois pensei que esse estágio seria mais simples. As exigências ao meu ver são muitas, se o objetivo do curso não é analisar se seremos ou não bons(as) docentes, para que tanta coisa. Estou com dificuldades em saber o que farei primeiro, o projeto maior ou os planejamentos semanais. O que deverá constar nesse planejamento? Todos os nossos passos? Só os títulos(digamos assim) do que iremos aplicar em cada dia? Deverá ser tudo globalizado, como fazíamos no magistério? Estou apavorada!! Estou achando que não sei fazer planejamento, primeiro que nõa tenho esse hábito, segundo que na minha escola nunca trabalhamos com projetos, então fica muito difícil mesmo. Espero muita ajuda da minha orientadora e da minha tutora e muita paciência por parte delas também.

segunda-feira, 5 de abril de 2010

ANGÚSTIA

Quando olhei a página dos orientadores e tutores para nosso estágio, fiquei apreensiva pois não conheço a orientadora e a tutora que irão fazer minha avaliação.É interessante verificar que mesmo depois de tantos anos a palavra ESTÁGIO posso nos deixar com tanta angústia. E saber que as pessoas que nos acompanharam até agora não estarão conosco na hora final, dá um nó na garganta. Pessoas conhecidas nós deixam mais a vontade, saber que irão entrar em nossa sala duas pessoas totalmente estranhas é complicado. Conforme disse a coordenadora Rosane, o objetivo da supervisão não é avaliar se temos ou não capacidade para dar aula, mas sim verificar se estamos aptos a sermos Pedagogos, se aplicaremos o que aprendemos até agora. Mas assim mesmo dá um nervoso!!!
Com certeza irei pedir muita ajuda, estarei sempre em contato com a orientadora, pois não lutei até agora para morrer na praia.
Acredito que o que sinto hoje, é o mesmo que sentem meus alunos quando preciso me ausentar da sala por certos motivos, a impressão é de que estamos desamparados, sem chão.Espero estar pensando apenas bobagens, que elas não se tornem realidade jamais!!!!!

quinta-feira, 25 de março de 2010

REUNIÃO DO ESTÁGIO
A reunião que tivemos no dia 23/03 foi muito produtiva, ao mesmo tempo deixou um certo receio, uma angústia, em lembrar que o final desta jornada está tão próximo!
Espero que consiga demonstrar a maior parte do que aprendi nessa Graduação, digo maior, porque foram muitas informações, muitas trocas,que com certeza modificaram nossa vida, seja pessoal ou profissional.
"Nós não somos o que gostaríamos de ser. Nós não somos o que ainda iremos ser.
Mas, graças a Deus, não somos mais quem nós éramos." (Martin Luther King)
Quantas vezes chorei, briguei, xinguei e quis desistir. Mas graças a minha família que sempre me incentivou, estou agora bem perto de brindar todo esse sacrifício, todos os momentos que não consegui dar atenção, não pude cuidar de minhas filhas, meu marido, minha mãe. Espero agora poder retribuir toda atenção e paciência com a alegria de um final feliz!

domingo, 21 de março de 2010


"Demonstre seus sentimentos sempre que puder você não sabe se terá uma nova chance."
Parece mentira que já estamos no final de nossa Graduação! Não sei dizer se minha ansiedade foi maior quando iniciei ou se agora na reta final.O que posso afirmar é que não sou a mesma pessoa que iniciou nesse curso, foram muitas aprendizagens, muitas trocas, que transformaram minha maneira de pensar e agir. A professora que em agosto de 2006, iniciou uma Graduação hoje está mais madura, mais convicta de sua real missão junto a seus discentes. Espero fazer um ótimo estágio, e um excelente trabalho de conclusão, pois consegui entrar na UFRGS, quero ver se consigo sair com um ótimo conceito, que DEUS ilumine a todos nós!!!