quinta-feira, 20 de novembro de 2008

Inclusão e uma vitória!!

Hoje no turno da manhã, tivemos a apresentação de um teatro de bonecos na escola, veio da turma da tarde minha aluna com Síndrome de Down, e acabei esquecendo que tenho uma aluna, que possui verdadeiro pavor dessa aluna, ninguém sabe o motivo.
Na hora do recreio, ela entrou na sala chorando desesperada, queria ir embora, pois ela estava lá embaixo. Então lembrei da Thamires, e disse que ela não iria embora, mas que iria sim conhecer a colega da tarde. Peguei em sua mão e desci com ela, Tauana continuava chorando e escondendo o rosto para não ver a Thamires.
Pedi que chamassem a orientadora, a mãe da Thamires,percebeu a confusão, veio até mim e disse que levaria a Thamires embora. Na mesma hora disse que não, ela iria ficar para assistir ao teatro, e a Tauana iria conhecer hoje a sua colega.
Tauana continua gritando e chorando em desespero, fiz ela olhar para mim e falei que a Thamires era como nós, gostava de brincar, correr, sorrir,etc. Thamires chegou na sala do Soe,ao lado de sua mãe, quando a Tauana olhou para ela gritou desesperadamente. A Thamires levou um susto e recuou, sentou na cadeira e ficou encostada em sua mãe.
Então olhei bem firme para a Tauana e falei bem firme com ela,dizendo que ela ia parar de chorar, iria olhar para a Thamires, e ver como ela não fazia mal a ninguém. Convidei-a para ir até a pracinha com a Thamires, no primeiro instante ela perguntou se eu iria dar a mão para a Thamires, eu respondi que sim porque eu adoro a Thamires, e que ela também gostava de mim.
Disse que iríamos nós 4( Tauana, Thamires, a prô e a Neusa-orientadora), então ela concordou. Saímos para o pátio, todas de mãos dadas, eu entre as duas. Assim que saímos da sala, chegou um colega que a Tauana se realciona muito bem, pedi que ele pegasse na mão da Thamires, ele prontamente pegou na sua mão e saiu caminhando, a Tauana ficou só olhando. Chegando na pracinha, elas foram brincar no escorregador, Tauana subiu primeiro, pediu que a Thamires esperasse ela descer, depois desceu a Thamires, e assim fizeram umas quatro vezes. Então a Thamires pediu para ir na gangorra, o Mateus se ofereceu para brincar com ela. Tauana continua a observar.
Pergunto se ela quer brincar com a Thamires na gangorra, ela responde que sim, auxiliamos as duas, pois a Tauana é mais pesada do que a Thamires.Brincaram mais um pouco. Então perguntei se a Tauana queria levar a Thamires lá na sala, para mostrar sua classe para a Thamires,ela respondeu que sim. Voltamos de mãos dadas, mas agora a Tauana já aceitou pegar ña mão da Thamires. Quando estávamos perto da sala, os colegas já saiam para o teatro. A Tauana chama seus colegas e diz assim:
- Hei, gente vem cá, ver a Thamires... pode vir ela não morde.
Então veio a galera toda,e Tauana fez as apresentações:
-Essa é a Thamires, ela estuda na nossa sala de tarde, é minha amiguinha.
Convidou a Thamires para ir junto ver o teatro de bonecos, lá foram as duas de mãos dadas. Fomos atrás sem interferir. Entraram, sentaram e ficaram conversando. Lógico que a Thamires respondendo a maioria das palavras silabicamente, mas conversando.
Sai da sala, pois tive que atender um vendedor, e deixei uma professora junto com eles. Passado algum tempo retornei na sala e fui até elas, então a Tauana disse que tinha convidado a Thamires para ir na sua casa brincar de Barbie. E disse que depois ia na casa da Thamires brincar com suas bonecas. Olhei para a Tauana e disse que eu estava muito feliz com ela.
No final do teatro, elas sairam bem, e a Tauana se despediu da Thamires como se nada tivesse acontecido.
Olha me segurei para não chorar, fiquei muito emocionada com tudo que aconteceu. Espero que minha atitude venha a contribuir para que surja uma grande amizade.
OBS: A mãe da Thamires era só alegria, pois achava que esse problema não iria ter solução. Pedi que ela combinasse com a mãe da Tauana e levasse até sua casa, para que ela visse que lá tudo era igual a sua casa, e que deixasse a Thamires ir na casa da Tauana também.

terça-feira, 28 de outubro de 2008

TÍTULO DO PROJETO
POLÍTICAS EDUCACIONAIS
TEMA: Inclusão


PERGUNTA NORTEADORA


" Como a Inclusão está se dando no contexto escolar?"




OBJETIVO GERAL


O presente projeto visa buscar maiores informações, mais esclarecedoras a respeito do referido tema, de acordo com os anseios por parte dos envolvidos no processo educativo de entender e modificar a realidade, oportunizando a busca constante do melhor atendimento do educador à criança com necessidades especiais.



OBJETIVO ESPECÍFICO


- Conhecer todas as leis que regem a inclusão nas escolas regulares;
- Buscar novos conhecimentos sobre o tema através de pesquisas;
- Promover debates entre os componentes do grupo;

- Transmitir a todos os interessados pelo tema, os conhecimentos adquiridos sobre o tema inclusão através deste Projeto de Aprendizagem.





JUSTIFICATIVA


A Inclusão escolar é um processo novo, distorcido ainda e um movimento polêmico entre as instituições escolares regulares. Porém, conforme a consituição seja de qual for a ordem do problema que a criança venha ter, grave ou não, ela tem o direito de estar inserida dentro de uma instituição escolar regular recebendo essa educação que é para todos.

Para tanto se faz necessário a realização deste Projeto, de Aprendizagem que facilitará a pesquisa, a busca do conhecimento para elucidar o verdadeiro sentido da inclusão. Tornando-se compreensível a todos os envolvidos no meio educacional, como um direito de todos que precisa ser respeitado. Bem como, através do referido mostrar que existe a viabilidade de um processo inclusivo e que provavelmente modificará as escolas e seu paradigma educacional.

A educação democrática para todos se dá nas instituições que de alguma forma acolhe e se especializa com todos os tipos de alunos, sem exclusão de qualquer ordem.

A escolha do referido tema dentro de Projeto de Aprendizagem veio com a necessidade que nós componentes do grupo, assim como colegas da rede, sentem em desmistificar conceitos sobre a luta pela inclusão na escola para as pessoas com deficiências. Sem dúvida claro, buscado a adaptação física e psicológica a também adaptação de toda a comunidade escolar para atendimento destes necessitados.



METAS


COMPREENDER E TRANSMITIR ATRAVÉS DO PROJETO DE APRENDIZAGEM COM O REFERIDO TEMA QUE:

- É possível proporcionar a todos que sejam envolvidos na educação e desejem compartilhar com nosso aprendizado sobre o tema, informações esclarecedoras e envolventes dentro do nosso Projeto.

- Não se muda a escola num passe de mágica;

- Que é possível uma escola igualitária para todos;

- Se hoje ainda há fragilidade e falta de compreensão para uma situação tão inovadora, as poucas mas já existentes inclusões poderão, numa luta constante e seriedade dos órgãos governamentais, antever o crescimento desse novo paradigma político educacional.

- As perspectivas da inclusão escolar, nas instituições regulares podem demonstrar a vitoria que cada criança, familiar ou comunidade social sobre a educação que é para todos.






METODOLOGIA


- O nosso Projeto tem se formado através de reuniões das componentes do grupo, que visa ampliar seus conhecimentos do tema Inclusão, com troca de idéias, de conhecimentos que cada uma vem buscando ao longo da realização e construção.

- Buscar conhecimentos através de pesquisas na Internet, textos com bibliografias de autores variados;

- Pesquisas com colegas da rede que já trabalham com inclusão;

- Depoimentos de pais;

- Vídeos;

- Reportagens;

Outros instrumentos que forem surgindo ao longo do projeto.

segunda-feira, 27 de outubro de 2008

GRUPO 12 – Repressão familiar na infância e seus aspectos negativos na vida adulta.

Iniciaremos nosso texto, nos referindo a quarta fase descrita por Erikson, indústria X inferioridade. Erikson nos diz que são os anos da escola primária, tempo em que o amor pelo pai ou pela mãe e a rivalidade pelos mesmos ficam em repouso.

O interesse pela maneira como as coisas são feitas, como funcionam e para que sirvam encaixa-se perfeitamente no senso de indústria. Se ao contrário os pais podarem toda essa curiosidade, sempre ressaltando aspectos negativos de seu filho (a) estimularão o senso de inferioridade.

Nessa fase, uma das instituições sociais (escola) vem desempenhar um importante papel na crise de desenvolvimento do indivíduo. Se a criança for desestimulada no lar, poderá tê-lo revitalizado na escola. Para criar o senso de indústria ou inferioridade já não depende unicamente dos cuidados zelosos dos pais, mas das ações e iniciativas, também de adultos que interagem com ela. Abaixo um relato de um indivíduo que passou por uma repressão na infância.



“Minha incursão no mundo da leitura, que passou pela escrita e chegou à pesquisa vem desde a tenra idade. Nada tem a ver com a escola. Esta aprimorou uma alfabetização adquirida na infância pela minha mãe. Nela houve uma melhor sistematização daquilo que sabíamos o acréscimo de algumas informações e a poda de muitas outras coisas que, segundo as professoras, era cedo saber. Na escola e em casa fui forçado a fazer muitas atividades que eu não gostava.

Meus pais pertenciam a uma religião que classifico como fundamentalista. O resultado disso foi que durante um bom período de minha infância minhas leituras se restringiram a textos bíblicos. Os evangelhos, as cartas paulinas e, claro os salmos e provérbios. Muita coisa eu não entendia, ou seja, eu li muito sem levar em conta o contexto e sem saber o significado do mesmo.

Outra característica desse tempo foi minha acriticidade. O sagrado foi de tal modo incutido em mim como algo, irremediavelmente dado que seria perda de tempo querer questionar. Até meus dez anos vivi assim.

Eis que surge minha mãe em cena. Diarista, certo dia ela ganhou uma sacola de gibis. Trouxe para casa e foi obrigada por meu pai a consumir com aquelas bobagens. Consegui salvar um exemplar debaixo do meu colchão. Sei que era da Walt Disney. Não lembro uma história sequer. Apenas recordo um título parcial sobre um belo desenho: “cai a noite em Patopólis”. (Repressão é um mecanismo de defesa que consiste em afastar ou recalcar da consciência, pensamentos dolorosos, inoportunos, etc., permanecendo tudo no inconsciente. Porém todo esse material reprimido está lá e continua fazendo parte da nossa psique, onde por vezes nos atrapalhando. E todo esse material inconsciente pode ser evocado).

“Na escola jamais tive momentos de leitura. Nenhum (a) professor (a) falou apaixonadamente sobre algum autor. Mas castigo havia. Até a sexta série fui muito castigado. Tive uma diabólica professora que adorava dar lições de moral em nós, e aluno que incomodava tinha que ficar de castigo na biblioteca. Biblioteca era lugar de silêncio, o espaço ideal para quem não ficava calado em meio as suas explanações.

A bibliotecária era carrancuda odiava alunos. Ironicamente, porém, foi lá e por ela que ouvi a primeira história contada: As Bodas. Não me lembro do que se trata nem sei quem é o autor. Sei que gostei, ia à contramão do que eu lia sobre as Bodas Celestiais.



Para Freud a sublimação é responsável pela civilização, já que é resultante de pulsões subjacentes que encontraram vias acessíveis para o que é reprimido. A sublimação é um processo de deslocamento, é um meio no qual os indivíduos utilizam para desviar idéias que os perturbam.



“No final da oitava série, quase iniciando o ensino médio agarrei uma mania devido ao meu comportamento de alguém que não é mudo: semanalmente ia para biblioteca como castigo por conversar em demasia.

Consciente ou não as atitudes questionáveis dos professores muito contribuíram para o meu ingresso na leitura. Eles não me indicaram obras, jogaram-me no meio e, como que dissessem “te vira”, eu tive que fazer algo.



Erikson diz que na fase da identidade X confusão de papéis, a tarefa do adolescente é reunir todas as coisas que tenha aprendido sobre si mesmo como filho, aluno, amigo, etc., e que apresente continuidade com o passado enquanto se prepara para o futuro. Se o jovem conseguir ser bem sucedido nesse estágio, atingirá um senso de identidade psicossocial, um senso de quem ele é, onde está e para onde vai.

Erikson tem enfatizado que a vida é uma mudança constante e que resolver problemas, em qualquer estágio determinado da vida, não constitui garantia contra a ocorrência de novas soluções para problemas anteriores em estágios subseqüentes.



“Já estagiário, minhas leituras mesclavam interesses literários com os professores. Estes enveredaram para a Qualidade Total e para a área da Informática.

Foi aí que descobri a escrita. Igualmente percebi que o lido vinha à tona na hora de escrever. Euforicamente notava que escrever me libertava de amarras ideológicas, isto é, eu era livre para dizer o que bem entendesse sem ser condenado por isso- afinal, eu não precisava mostrar meu texto a ninguém. Escrevia, nessa época, como uma terapia, tal ato me aliviava.

Tive dois grandes saltos literários, por assim dizer. O primeiro deles foi quando iniciei um curso técnico em segurança do trabalho. Nele os professores me ensinaram que um jornal possui mais que páginas esportivas e policiais. Tive aulas de redação, um português chamado instrumental e leituras que mesclavam auto-ajuda e ficção. O segundo salto foi minha entrada na faculdade de letras. Além de aprofundar bastante as leituras, aprendi a contextualização de um texto. No entanto, nunca ficar preso a eles. Ler muito, e buscar referenciais é o que nos vai tornando pesquisadores. Assim é que vamos como que duvidando daquilo que nos dizem e as leituras vão sendo ampliadas. Nossas deficiências começam sobressair e vamos buscando saná-las.

“Torna-se um processo circular: lê-se, escreve-se, ratifica-se ou retificam-se as bases teóricas e se faz tudo novamente.” (27/10)

domingo, 19 de outubro de 2008

Depois de tanto ler sobre FUNDEF -FUNDEB, os desvio de verbas que deveriam vir para a educação e que encontram outros caminhos sabe lá para onde vão, e sobre os olhos grossos que aqueles que deveriam controlar a prestação de verbas, fazem. Qual não foi minha surpresa ao chegar em São João do Sul, interior do Estado de Santa Catarina, e descobrir que lá o governo distribui gratuitamente desde o chinelo de dedo até o transporte escolar para todos os alunos sem distinção de cor ou classe social. Material escolar, material didático, uniforme, merenda, o transporte passa na casa dos alunos que moram mais distantes da escola, e no final do turno entrega as crianças na porta de casa novamente.
Como lá a maioria da população vive da palntação do fumo, os filhos mais velhos precisma ajudar no plantio e na colheita do mesmo, a escola fez um curso diferenciado para os alunos maiores de 16 anos, minha cunhada não soube explicar direito, mas parece que é assim: os alunos assistem aulsa 3 dias na semana, os professores passam trabalhos para serem feitos em casa e depois dão provas. Os adolescentes estudam no noturno, e durante o dia podem ajudar os pais no plantio do fumo. Errado??? Acredito que não, melhor eles estarem trabalhando com a mente ocupada, do que pensando em bobagens. Certo??? Com certeza eles continuam estudando, não irão perder o ano escolar, e ainda aprendem a valorizar o trabalho de seus pais, e também aprendem a dar valor no dinheiro, pois saberão quanto custa ganhar cada cédula de dinheiro. Podem achar que sou doida, muito radical, mas acredito que enquanto os filhos estão ao lado dos pais, as coisas podem ser controladas mais de perto. No momento que eles saem do alcance da visão de seus familiares os problemas podem ficar maiores. Mentes ociosas só pensam bobagens e ai é que mora o perigo.

sábado, 18 de outubro de 2008

Quem não ficou sensibilizado com o caso de amor sem medida que acabou nesta sexta-feira, infelizmente tragicamente. O que será que levou Lindemberg, a atirar contra a moça que dizia ser o amor de sua vida. Será que quando amamos demais, o melhor é matar o objeto deste amor?
Ou será que essa tragédia será desculpada, porque esse rapaz foi muito reprimido quando criança, até quando teremos psicólogos, psiquiatras, defendendo esse tipo de agressividade.
Será que Lindemberg tem direito de descarregar suas frustações, suas repressões em cima desta menina que mal iniciara sua vida. Até que ponto poderemos entender toda essa tragédia.
O estudo que estamos fazendo com relação a vida adulta, nos informa um pouco mais sobre as características do indivíduo chamado adulto, mas será que o ocorrido desmonstra um amadurecimento por parte desse rapaz? Ou será que ele sofre mesmo de um transtorno emocional como diz a mídia?
O que sei é que o ser humano é uma caixinha de surpresas, mas ao mesmo tempo temos que encontrar um meio de tentar impedir que novos casos como esse aconteçam, pois hoje foi uma menina bonita de uma cidade distante da nossa, mas amanhã pode ser que o ocorrido venha acontecer com alguém muito próximo a nós.
Quantos maníacos, loucos, outros com transtorno emocional nos rodeiam, e sabe-se lá o que podem fazer???
Hoje( domingo) vinha de Santa Catarina, olhando para a paisagem tão linda, o por-do-sol maravilhoso, e pensando que talvez essa menina Eloá, não pudesse mais ter a chance de também olhá-lo, sentar num parque, rir com seus amigos,etc.Pois por causa de um louco, ou sem-vergonha, sei lá, sua vida talvez ficasse restrita a uma cama para o resto da vida.
Qual não foi minha tristeza, ao chegar em casa, ligar a TV, e descobrir, que sua vida tinha chegado ao fim, pelas mãos deste infeliz!!! Desculpem meu desabafo, mas chorei, chorei, porque ninguém tem direito de tirar a vida de um semelhante, somente Deus nos coloca neste mundo e somente ele pode nos levar(ao menos deveria ser assim), não fossem esses marginas que vivem ao nosso redor. Chorei, pensando nessa menina que foi tirada tão agressivamente da vida, quem sabe quantos planos ela tinha em mente, quanta festa iria fazer, quantos sorrisos iria distribuir... Chorei imaginando o sofrimento de seus pais, que provavelmente criaram essa moça com todo amor e carinho, com todo zelo, e de uma hora para outra, veêm o maior tesouro de suas vidas ser retirado de forma tão grotesca, tão sem sentido.
Me admirei da grandiosidade desta família que apesar de toda dor, fez prevalecer a solidariedade, dando os órgãos de sua amada filha para doação. Espero que Deus dê muita força e sabedoria para essa família continuar sua caminhada, mesmo que nesta estrada tenham encontrado uma curva e deixado nela algo muito precioso. Que Deus os abençoe e ilumine.E a menina Eloá que ele reserve um lugar bem especial ao seu lado direito, que lá do céu ela possa ajudar seus pais a transpor esse pedaço tão difícil para todo ser humano.
E agora pergunto será que Freud, Erikson, Maturana, Piaget, etc, conseguirão com suas teorias explicar essa agressividade, todo esse desamor que a humanidade está vivenciando???
Será que os pais deste rapaz o reprimiram demais??? Será que eles deram liberdade demais???
Como achar uma justificativa para tudo isso???

quinta-feira, 16 de outubro de 2008

Feliz Dia do Professor
Longe vão os tempos em que professor era figura reconhecida, tanto pelos pais quanto pelos alunos. Não falo em ganhar presente, mas um abraço, um muito obrigado, uma palavra singela Felicidades!!!
Interessante é qe quando seus filhos estão doentes, servimos como enfermeiros, médicos, psicólogos,etc. Mas na hora que gostaríamos de um reconhecimento, nada a dizer.
Será que o professor foi esquecido??? Será que não temos mais nenhum valor para a família de nossos alunos???
Até mesmo a mídia que antigamente tanta propaganda fazia, em comemoração ao dia daquele que incentiva, motiva, orienta todo indivíduo a trilhar seu caminho, nem mesmo um pequeno Valeu, professor!
Fogaça, homenageou o professor, de certo porque ele é um de nós. Maria do Rosário também disse algumas palavras(professora), será que se eles não fossem docentes, teriam feito alguma referência aos educadores???
Acho sim, que precisamos de um Muito Obrigado, de vez em quando. Porque a família só vem na escola quando é para reclamar do professor(a) de seu(a) filho(a). Todo ser humano gosta de um incentivo, de uma palavra de carinho, de um abraço, não venham me dizer que isso é bobagem, não acho, vivemos num corre-corre diário, que quando ganhamos uma palavra de atenção, serve como uma motivação, um reconhecimento de nosso trabalho, que anda tão desvalorizado, pela mídia, pela internet, pelas pessoas em geral.
Ouvimos desde os tempos de nossa formação que precisamos valorizar tudo que nosso aluno faz, o educador também precisa deste incentivo!
Então a todos os colegas educadores, meu sincero FELIZ DIA DO PROFESSOR!!!! SAÚDE, PAZ, HARMONIA, ALEGRIA, TODOS OS DIAS DE NOSSA VIDA!

sábado, 11 de outubro de 2008

Semana das Crianças











Nessa semana houve por parte dos professores da minha escola, uma união muito legal, durante todos os dias fizemos atividades recreativas com os alunos depois do recreio, e todos os colegas docentes participaram efetivamente. Na sexta-feira, fizemos uma festa em comemoração ao Dia das Crianças, e nossa guarda municipal vestiu-se de palhaça, as crianças que podiam vieram vestidas com fantasias, foi uma festa 10. Acho que essa união falta em minha escola, é uma pena que não aconteça isso todos os dias do ano. Mas quem sabe aos poucos vamos mudando,e daqui a algum tempo possamos ter uma escola mais unida em prol dos alunos.

AS CRIANÇAS APRENDEM AQUILO QUE VIVEM

Se uma criança vive criticada, aprende a condenar;
Se uma criança vive com maus tratos, aprende a brigar;
Se uma criança vive humilhada, aprende a se sentir culpada;

Se uma criança é estimulada, aprende a confiar;

Se uma criança é valorizada, aprende a valorizar;

Se uma criança vive no equilíbrio, aprende a ser justa;

Se uma criança vive em segurança, aprende a ter fé;

Se uma criança é bem aceita, aprende a respeitar;

Se uma criança vive na amizade, aprende a ser amiga, aprende a encontrar amor no mundo.

"Tudo aquilo que fazemos, seja para quem for, façamos com muito amor, como se fosse para nós mesmos".

A todas as crianças e aos adultos-crianças, muita paz, amor, felicidade, respeito, dignidade, hoje e sempre.

quinta-feira, 2 de outubro de 2008

Hoje o SPMG, nos brindou com um ciclo de debates - Educação Inclusiva ministrado pela doutora Soraia Napoleão Freitas da Universidade Federal de Santa Maria. Pela primeira vez neste ano os docentes participaram em massa deste encontro, uma pessoa que sabe do que está falando e mais do que isso vivencia a inclusão a mais de 10 anos.
"Falar em inclusão sem falar em trabalho coletivo na escola, então é melhor nem começar." Interessante como mesmo não tendo0 grande conhecimento do assunto, sempre disse que precisamos de apoio para o trabalho não só com o aluno de inclusão mas com todos, e isso geralmente não temos dentro das escolas. Quando temos um problema e chamamos o pedagógico, recebemos aquela visita de médico( 10 minutos), mandam o fulano sentar que voltaram para ver seu trabalhinho depois, e vão embora, o problema continua dentro da sala e em nossas mãos. Que tipo de apoio é essse, quem ajuda na sala quando os problemas já não podme mais ser resolvidos nas quatro paredes. Esse é o sentido de incluir trabalhar, mexer com todos, pois educação não se faz, não acontece somente com o professor e o aluno, mas com todos que fazem parte deste contexto.
Conforme a professora Soraia, está muito difícil de se articular esse todo, a família está delegando responsabilidades para a escola que não pertencem a ela, nem aos seus docentes. O transporte
escolar por um lado é um facilitador para a locomoção dos alunos, mas por outro está afastando cada vez mais a família do convívio escolar, muitos pais vão conhecer o professor de seus filhos somente se forem chamados por algum problema, ou no final do ano para pegar o parecer final. O Segundo dificultador é o professor saber que tem um problema, agir, mas sem saber o que e como fazer. Isso muitas vezes pode ser mais prejudicial do que parece para essas crianças.
A doutora Soraia, colocou que os cursos que formam professores, formam formadores para alunos que não existem, alunos quase perfeitos, ou parecdos com robôs, onde estão essas crianças. Quando esses formadores se deparam com tantos problemas não sabem como agir.
Outra coisa importante é que os docentes precisam conhecer o Plano Nacional de Educação, que permite ao docentes saber de seus direitos. Questionou se sabíamos a diferença entre capacidade e competência.
Capacidade todos temos. Já a competência vem do conhecimento. O professor precisa estudar, precisa de tempo remunerado para este estudo. Ao invês de palestras de formação com pessoas que não sabem o que vão falar, ou não tem experiência no assunto que vão conferenciar, deveriam trocar idéias com seus colegas, ter ciclos de debates para que possam colocar suas dúvidas, suas angústias.
"Poderíamos definir a Educação Inclusiva como uma reforma educacional que promove a educação conjunta de todos os alunos, independente de suas características individuais ou estatuto sócioeconômico, removendo barreiras à aprendizagem e valorizando as suas diferenças."
Diferentes informações para encontrar novas soluções:
-flexibilidade;
-sensibilidade;
-originalidade e pensamento divergente.
Prática pedagógica inclusiva - aluno e professor constroem o aprendizado.
OBS: Não podemos dizer que temos alunos incluso, pois incluso é o dente; o que temos são alunos incluídos no contexto escolar.

quarta-feira, 1 de outubro de 2008

Quando li o trabalho da Organização e Gestão da Educação, dizendo que teríamos que fazer uma linha do tempo em grupo, fiquei receosa, como elaborar essa linha, ainda mais virtualmente. Mas graças a Deus nosso grupo é bem unido, e todas procuram ajudar na realização das atividades, trocamos idéias e no final conseguimos sucesso. Nosso primeiro sucesso foi conseguir chegar no programa XTIMELINE, a colega Cristina que é muito interessada em descobrir os segredos da informática, nos ajudou bastante, hoje já estamos conseguindo postar informações sobre as Constituições. Acredito ser esse o objetivo de um trabalho em grupo, onde todas possam trocar informações e unindo forças, podemos chegar a um resultado significativo. Estamos de Parabéns!!!
Estavámos felizes achando que já estávamos a meio caminho em nossa linha do tempo, porém quando fomos pedir informações para a professora, vimos que não estávamos bem no caminho. Havíamos entendido que deveríamos pegar os artigos e incisos, e distribuir nos tópicos dados pela professora. Mas não é bem assim, devemos fazer uma breve súmula sobre o período a ser trabalhado, após analisar os artigos da Constituição e só depois tentar distribuir ou não tais artigos. Como é bom conversar com quem entende. Ás vezes, não conseguimos virtualmente entender o que o professor está pedindo com tal atividade, mandamos e-mail, e mesmo assim parece que não fica bem explicado. Eu gosto muito da aula presencial. Que posso fazer se ainda não me desprendi do tradicional para certas coisas?!?!?!
Ontem na aula presencial foi muito bom conversarmos com o professor Silvestre e detectar que estamos indo pelo caminho certo ao elaborarmos nosso PA. Conversar com o professor Silvestre, sempre traz uma tranqüilidade, pois ele não se altera em momento algum, está sempre calmo. Diferente do nosso grupo, que é bem angustiado, bem agitado. Mas acho que com o passar do tempo isso acaba melhorando, diz um velho ditado, "que o tempo traz sabedoria", e essa sabedoria nos acalma. Espero que seja verdade.
Elaborar um planejamento de aula é bem diferente do que elaborar um PA, pois temos que ser mais autônomas, ir atrás do nosso conhecimento. A escolha do nome do nosso trabalho "inclusão", foi decorrência das perguntas norteadoras, estamos num ano de reorganização curricular, próximo ano reorganização do Regimento Escolar, sabemos que a inclusão está contemplada na lei, que é um fato, que não podemos mais virar as costas para esse assunto. Mas ao mesmo tempo, pensamos que não é simplesmente do dia para a noite, que um assunto tão importante como esse deva entrar em nossas escolas, em nossas vidas. Assim como consta a inclusão na LDB, também consta que esses alunos devem ter um profissional capacitado para trabalhar com elas, um espaço físico apropriado para sua locomoção, um número reduzido de alunos em sala de aula. Pórem, a realidade que encontramos em nossas escolas, é bem outra, salas cheias de crianças, mais as de inclusão, falta de pessoas capacitadas para esse trabalho, nem espaço físico tem nas escolas. Então o questionamento, até que ponto essa inclusão está sendo benéfica para as crianças especiais? Esperamos com esse trabalho podermos entendermos melhor todo esse processo inclusivo pelo qual estamos passando e que fará parte de nossas vidas profissionais.

terça-feira, 23 de setembro de 2008

Ontem nos reunimos no pólo para continuarmos a elaboração do nosso PA, ao meu ver escolhemos um assunto muito rico para discussão. É muito bonito lermos as leis, os Pareceres, mas a realidade não é tão bela quanto parece.
No início deste ano recebi uma aluna com Síndrome de Down, um menino com desvio de comportamento, fora os outros problemas que não possuem laudo. A escola especial Cebolinha nos atendeu somente uma vez até agora. Sendo que o discurso é que os docentes teriam uma reunião por mês, para falarmos dos progressos ou não dos alunos, das dificuldades encontradas, de atividades que poderia ser trabalhadas, belo engano!!
Me arrumo como posso dentro e fora da sala, quando estou atendendo a menina, o menino fica girando dentro da sala e chamando minha atenção. Quando estou atenddendo o menino é a vez da menina ficar puxando meus braços e me chamando para que eu não fique perto do menino. E assim passam os dias, sou sincera e dizer que não estou vendo avanço cognitivo por parte da menina, e isso me deixa angustiada, será que na escola especial ela não estaria se desenvolvendo melhor. Até que ponto a escola regular é boa para essas crianças?
Será que realmente estamos excluindo -as deixando-as na escola especial?
Quando os professores serão ouvidos? Quando nossas angústias serão ouvidas?
Interessante, como os componentes do nosso grupo pensam parecido quanto se trata deste assunto inclusão. Será que somos preconceituosas? Será que não temos boa vontade?
Será que não nos preocupamos com o bem estar dessas crianças que sempre foram discriminadas pela sociedade?
Uma colega comentou que na sua escola tem um aluno na cadeira de roda, tem o corpo tortinho, que na hora do recreio fica num canto do pátio, olhando para o nada, enquanto ao seu redor as crianças brincam, correm, gritam, será que essa é a inlcusão que os governantes querem?
O que será que passa na cabeça dessas criança especial, num mundo tão distante daquele que ela já estava habituada. São questões muito delicadas que estão gritantes na fala dos docentes, espero que consigamos com o PA, esclarecer essas dúvidas, essas angústias.
Temos muito trabalho pela frente!!!

segunda-feira, 15 de setembro de 2008

Segundo Maturana" Construímos o mundo em que vivemos ao longo de nossas vidas". "Se vivemos e nos comportamos de um modo que torna insatisfatória a nossa qualidade de vida, a responsabilidade cabe a nós."
Erikson diz que: lado a lado com os estágios de desenvolvimento psicossocial descritos por Freud, havia estágios psicossociais de desenvolvimento do ego, nos quais o indivíduo tinha de fixar novas orientações básicas para si e para seu mundo social. Afirmou que o desenvolvimento da personalidade não para na adolescência, mas continua através de todo ciclo vital. E, finalmente, declarou que cada estágio tem ao mesmo tempo um componente positivo e outro negativo.
Acredito que as fases descritas por Erikson, e o que relata Maturana, possuem um elo entre si, pois elaboramos desde pequenos as coisas positivas e negativas em nossa vida. Tempos mais tarde quando encontramos alguma dificuldade, algum problema, buscamos em nossa memória fatos já acontecidos, que venham de encontro ao que estamos passando.
Desde pequenos vamos elaborando as fases que ocorrem em nossa vida, e quando nos tornamos adultos, muitas vezes colocamos essas fases em uso novamente, felizmente algumas pessoas conseguem superar os negativos de sua vida e acabam dando a volta por cima, fazendo de todos os pontos negativos, indicativos para não cometer os mesmos erros. E tornam-se adultos equilibrados, de bem consigo mesmos.
O que para alguns casos é bem diferente, pois quando as fases não conseguem ser superadas positivamente, encontramos pessoas frustradas, que para tudo acham dificuldades, e surge um novo ciclo onde as fases negativas, acabaram predominando sobre as positivas.

Certos acontecimentos....

Segunda-feira passada lendo o texto sobre Organização curricular da escola e avaliação da aprendizagem- Currículo: O coração da escola de Maria Beatriz Gomes da Silva, levantei uma questão junto a minha supervisora, orientadora e diretora da escola. Se tinhamos no nosso P.P.P. ou no Regimento algo que mencionasse sobre a classificação e reclassificação de discentes. Me senti ridícula, pois as três foram enfáticas em afirmar que isso não existia mais e não havia como classificar ou reclassificar aluno. Perguntei se em nenhuma série poderia acontecer algo parecido, a resposta foi a mesma (NÃO).
Voltei a minha sala e levei o texto para a vice-diretora ler, e disse que na hora do recreio iríamos conversar. Na sala dos professores levantei a questão novamente, uma colega que foi vice-diretora em outra escola, afirmou que sim , que pode haver classificação e reclassificação. Nisso entrou a orientadora e eu a questionei novamente, mostrando o texto e o Art.23 e 24 da LDB, que deixa claro a autonomia da escola, amparada na lei. Ela me respondeu que não entendia nada sobre isso. Pedi que ela levasse o texto para a supervisora ler, voltei para sala e peguei o nosso Regimento, qual não foi minha surpresa ao ler sobre a classificação e reclassificação bem explicito nas normas. Retornei a sala do SOE, e agora depois da supervisora ler o texto, sua fala já era diferente. Então muito chata, perguntei:
-Fulana, você disse que não tínhamos classificação e reclassificação e o que é isto aqui no Regimento.
-Mas eu disse que só não havia, no 1º ano de 9 anos, e que nas outras séries poderia acontecer
-Não mesmo, o que você me disse é que não havia mais isso na escola, então como é que a LDB, deixa tão explícito, e vocês vivem dizendo que não podemos ferir a Lei maior no caso da educação a LDB. Como é que a escola não vai colocar no P.P.P. e no Regimento, e se um pai resolve nos cobrar, com que cara vamos dizer que não temos nada nomratizado, se é uma lei.
Ela enrolou e acabou não respondendo, fiquei indignada, pois uma pessoa que é chamada e concursada como especialista, não sabe o mínimo para guiar os professores na elaboração de documentos tão importantes para uma escola.
Estou gostando muito da interdisciplina Oragnização do Ensino Fundamental, pois tem uma linguagem clara, e nos mostra como precisamos sim estar atentos a tudo que se passa na escola, e sermos participantes em todos os processos que nela ocorre. Se foi bem aceita minha colocação, não me precoupa mais, porém sei que mexi um pouco com essas pessoas tão descansadas que existem na minha escola.

segunda-feira, 8 de setembro de 2008

" Cada um dos estágios no ciclo da vida humana se torna uma nova dimensão de "interação social", quer dizer, uma nova dimensão na interação da pessoa consigo mesma e ou com seu ambiente social."
Confiança X desconfiança = corresponde ao estágio oral, 1º ano de vida. A confiança que o bebê vem a ter nas outras pessoas ou em si própria, depende em grande parte dos cuidados que recebe. Se forem cuidados positivos, ela desenvolverá a confiança. Porém se os cuidados são irregulares, insuficientes, promove-se a desconfiança.
Autonomia X dúvida = corresponde ao estágio anal, 2 a 3 anos, surge a autonomia, desenvolvimento baseado nas habilidades motora e mental da criança.
A criança orgulha-se por fazer tudo sozinha, se for bem estimulada, é o sentido da autonomia que irá surgir. Porém se existe pessoas impacientes e fazem tudo pela criança, não deixando-a mostrar sua capacidade. Se são ríspidas demais e irrefletidas é que a criança cria um exagerado senso de dúvida em relação a sua capacidade de controlar o mundo e si própria.
Iniciativa X culpa = 4 a 5 anos, idade pré-escolar, dona do seu corpo, Faz atividades motoras por conta própria e não mais imita as ações dos outros. Surge neste estágio a iniciativa.
Grande participação dos pais, na superação desse estágio. No entanto, se os pais criticarem demais, acharem tudo errado, reclamarem das brincadeiras,etc, nesse caso fomentam o senso de culpa que ultrapassa as atividades da iniciativa própria.
Indústria X inferioridade = 6 a 11 anos, fase da latência. O amor pelos pais fica em repouso,. Criança torna-se capaz de raciocínio dedutivo e de brincar e aprender por regras. Como exmplo de indústria, temos a escola primária durante a qual predomina o interesse pela maneira como as coisas são feitas, como funciona e para que servem. Se as crianças são estimuladas em seus esforços, então o senso de indústria é promovido.
Se os pais consideram os esforços dos filhos como simples travessuras, ou como bagunça ajudam a estimular o senso de inferioridade.Nessa altura as instituições sociais, vêm a desempenhar um papel importante na crise de desenvolvimento do indivíduo.
Identidade X Confusão de papéis = 12 a 18 anos, ocorre um re-despertar do problema do romance familiar da 1ª infância. A maneira para resolver esse problema é encontrar um parceiro de sua geração. Os adolescentes podem hoje imaginar a respeito de como pensam as outras pessoas e conjeturar sobre o que estas pessoas pensam a seu respeito. O adolescente é um idealista impacinte que acredita ser tão fácil realizar um ideal, como é imaginá-lo.
Intimidade X isolamento = é o início da maturidade, período do namoro e começo da vida familiar. Aquisiçaõ prévia de um senso de identidade pessoal e a dedicação a um trabalho produtivo, assinalam este período, origem a uma nova dimensão interpessoal de intimidade, extremo de isolamento. Capacidade de compartilhar com outrem e cuidar de outrem, sem temor de perder-se a si mesmo. A sexualidade abrange o relacionamento entre amigos. Se não for criado um senso de intimidade com os amigos, ou com o parceiroconjugal, o rsultado, é a sensação de isolamento- de estar só- sem ninguém com quem compartilhar ou de quem cuidar.
Generatividade X absorção em si mesmo = meia idade, período em que as crianças tornam-se adolescentes, pais fixados no trabalho, traz consigo o potencial de uma nova dimensão com ageneratividade, num extremo ou a absroção em si mesmo e a estagnação, no outro.
Generatividade - a pessoa começa a interessar-se por outras fora de sua família imediata, com as gerações futuras e com a natureza da sociedade e do mundo e que elas viverão.
Integridade X desespero = último estágio, corresponde grosseiramente ao período em que os principais esforços do indivíduo aproximam-se do fim e há tempo para reflexão, desfrute dos netos. O senso de integridade decorre da capacidade do indivíduo de apreciar em retrospecto toda a sua vida com satisfação. Por outro lado ele vê a própria vida como uma série de oportunidades perdidas. Conclui que é tarde demais para começar de novo, o resultado aqui é o senso do desespero pelo que poderia ter sido.
Devemos ter claro que se em algum estágio o indivíduo não conseguiu superar a fase positiva, poderá em outra oportunidade vir a superá-la, ou amenizar alguns estágios.
Antes do Brasil tornar-se república, as províncias e os municípios já eram responsáveis pela organização e oferta de ensino primário e/ou ensino secundário. No final do século XIX, ao tornar-se República, o Brasil adotou a organização política federativa. Logo após, a instalação da república federativa, manteve-se a interpretação de que os Estados deveriam ter autonomia na oferta de ensino primário, a atuação do governo central nessa etapa era interpretado por alguns como um desrespeito à organização federativa do país.
Desse modo, desde os anos de 1930 existe uma organização nacional da educação, contudo a oferta das etapas anteriores ao ensino superior se manteve com responsabilidade, de fato, dos estados e municípios.
A União tem mantido, ao longo dos anos, atribuições que visam construir uma organização nacional, em especial as tarefas de legislação, normatização e planejamento. Todavia, a gestão e grande parte do financiamento da oferta de educação básica cabem aos governos estaduais e municipais.
A oferta educacional brasileira nasceu descentralizada, isto é, grande parte da responsabilidade nas mãos dos estados e municípios.
O governo federal transfere responsabilidades para os estados - municípios e sociedade.
A descentralização intergovernamental pode ocorrer pela transferência de capacidade fiscal e de poder de decisão na implementação de políticas dos estados e municípios, transferência aos estados e/ou municípios de responsabilidade pela implementação ou getsão de políticas definidas no nível federal.
As três esferas do governo contam com recursos fiscais próprios ou transferidos. Na àrea das políticas públicas sociais( previdências, assistência social, saúde, trabalho, emprego, educação, cultura, esporte, lazer e habitação) a Constituição prevê, para a maioria dos setores, a descentralização da gestão e a cooperação entre esferas de governo.
No entanto, devemos ter claro que a descentralização, não dá autonomia absoluta e total para as esferas de governo. Existem assuntos que precisam ser avaliados pela orgão maior, e outros que mesmo sendo resolvidos pelos três níveis de governo, não podem ultrapassar o que rege na Carta Magna.

segunda-feira, 1 de setembro de 2008

Lendo a fase Indústria x Inferioridade de Erikson, relembrei a história de meu colega docente, que conta que quando entrou na escola aos 6 anos, estava louco para aprender a ler e gostava muito de olhar os gibis. Sua mãe ganhava das patroas e trazia para ele, que por sua vez escondia debaixo do travesseiro, pois seu pai adventista, dizia que os gibis eram livros que não prestavam. Ele conta que uma vez sua mãe trouxe vários gibis novos, e o pai descobriu foi até seu quarto e rasgou todos, mas num relance o menino pegou e guardou um, que segundo ele decorou de lado a lado. Percebo que aqui configura-se bem a fase descrita acima. Hoje ele com 33 anos, fez Graduação em Letras, vive com um livro debaixo do braço, devora tudo que vê, digo Lê tudo,tudo que puder; escreve muito, qualquer assunto, já serve para escrever páginas e páginas.
Segundo ele na escola encontrou uma professora que fez ele despertar também para o mundo da leitura e escrita.
Portanto como estudou Erikson, durante os anos da escola primária, o mundo da criança abrange mais do que o lar. As experiências escolares da criança contribuem de forma muito importante para o seu equilíbrio entre indústria e inferioridade.
Por conseguinte, se a criança irá formar um senso de indústria ou inferioridade, já não depende unicamente dos cuidados dos pais, mas das ações e iniciativas , dos outros adultos que interagem com ela. Acho que esse exmplo se encaixa bem nessa fase. E você que agora está lendo, o que acha???

sexta-feira, 29 de agosto de 2008

domingo, 24 de agosto de 2008

Falar em democracia na educação, é mais um objetivo alcançado nessa longa jornada. Deixar para trás um caminho de proibições, de represálias. Temos atualmente o privilégio de falarmos o que quisermos, de ir e vir, de escolhermos quem irá nos representar dentro do nosso País, Estado, município, enfim dentro de nossas escolas. Depositamos nessas pessoas, o sonho de que tudo melhore dia-a-dia, em todos os âmbitos, seja de nossa vida pessoal ou profissional.
No entanto, ainda encontramos a gestão patrimonialista, onde pessoas recebem cargos, não por terem uma habilitação para tanto, mas por ser amigo do fulano, primo do beltrano, tio do tio do amigo de alguém que me fez algum favor, enfim, mesmo com a Democracia em alta, ainda encontramos muita "sujeira embaixo dos tapetes".
Na minha escola faço parte do Conselho Escolar, após reunirmos todos os segmentos( pais, alunos, funcionários e professores) decidimos o que vamos comprar com a verba municipal, sempre dando prioridades para os itens mais gritantes da escola.
Estou no segundo mandato, em minha escola, as colegas comentam que é incrível o que a escola adquiriu nesses quatro anos, pois nos outros doze anos, nada aparecia dentro da escola, nem mesmo material de limpeza. O que quero mostrar com o que relatei acima, é que quando queremos melhorar o lugar em que estamos, tudo é possível, lógico que dentro da honestidade, da democracia mesmo, com a participação de todos.
Acredito que as pessoas muito tem a aprender sobre o significado de democracia, e que nos professores muito temos a auxiliar nossos alunos para que consigam formular seu conceito sobre esta palavra, mas que não fiquem só no conceito, que eles possam aplicá-la em suas vidas, tornando seus dias bem melhores do que os nossos.
Novamente gostaria de deixar registrado o meu contentamento nas aulas presenciais. É muito bom poder olhar nos olhos das pessoas, ver um sorriso estampado no rosto, falarmos com os colegas, ouvir os professores. Mas também sei que esse não é o perfil de nosso curso.
Fiquei bem mais tranqüila com os esclarecimentos da coordenadora Rosane Aragon, que ao meu ver deixou bem claro algumas perguntas que ainda estavam nebulosas, principalmente os Cursos de extensão (105 horas), além de todo nosso curso.
Gostaria também de agradecer aos professores Silvestre e Eliseo, que demonstram tanta paciência e compreensão conosco.
Entendi melhor a diferença entre Projeto de Ensino e Projeto de Aprendizagem, neste segundo, quem vai atrás do conhecimento é o próprio indivíduo, conforme seu interesse. Percebo claramente isso em nossos estudos, quando entra uma interdisciplina que nos chama a atenção, ou desperte nosso interesse, intensificamos nossos estudos.
Percebo que com nossos alunos, acontece a mesma coisa, quando eles se interessam por alguma matéria, as aulas ficam mais produtivas, mais participativas. O trabalho do professor é mais difícil, pois precisamos estar atentos a tudo que ocorre em sala de aula, mas o resultado final é bem mais produtivo.

domingo, 17 de agosto de 2008

As atividades já estão sendo postadas, e serão muitas leituras a realizarmos, no entanto, acredito que elas nos ajudarão na Reorganização Curricular que estamos novamente revendo dentro das escolas. Interessante, que o tempo passa, as modernidades estão a todo segundo aparecendo frente aos nossos olhos, e dentro das instituições de ensino, quase nada modificou-se. Nossas(o) especialistas, encarregadas(o) de orientar-nos teoricamente sobre as questões mais burocráticas, não sabem mais o que colocar nos documentos. Será por falta de conhecimento? Falta de leituras? Ou simplesmente desleixo com a educação?
Na minha escola ficamos apavoradas, pois as reuniões passam e muito pouco avançamos nessa Reorganização. O que fazer? Onde buscar ajuda?
Difícil também quando temos colegas que não aceitam opiniões, conselhos, ficam brabas, ignoram as pessoas.
Espero que nesse semestre consiga esclarecer um pouco mais esses conceitos sobre Gestão Democrática, Projetos Pedagógicos, etc. Enfim conseguir abrir um pouco mais meus horizontes, e quem sabe ajudar meus colegas docentes dentro do meu estabelecimento de ensino.
Tenho consciência de que terei que intensificar meus horários de estudo, pois as leituras exigem muita atenção, muita concentração.

quinta-feira, 14 de agosto de 2008

segunda-feira, 11 de agosto de 2008

Organizar o Tempo é Fundamental

"Organizar o Tempo é Fundamental", porém acredito que não devemos fazer de nossas vidas um caderno cronometrado, como se fossémos máquinas reguladas para fazer algo em determinado horário, em tantos minutos; sempre fui uma pessoa responsável tanto na minha vida pessoa com profissional e agora como estudante. Nosso organismo não quer saber se estamos agendados ou não, quando ele quer descansar, nada mais tem importância.
Tenho plena consciência da importância deste curso em minha vida profissional e pessoal, mas minha família tem valor maior, no início do curso deixava de sair com eles, para ficar estudando, atualmente não faço mais isso, se minhas filhas quiserem sair para fazer um lanche, dar uma volta no shopping, com certeza largo tudo e vou junto. Pois elas serão crianças apenas uma vez.
Tenho duas turmas de 1º ano do ensino de 9 anos, crianças pequenas que me exigem bastante, tem dias que chego em casa e não consigo, não me sinto com forças para sentar em frente ao computador e fazer as atividades, então simplesmente desligo dos estudos, vou fazer minhas atividades domésticas, conversar com meu marido, minha mãe, minhas filhas e só mais tarde encontro forças para novamente retornar. Mas não vejo isso como uma perda de tempo, ou um tempo mal calculado, percebo sim a importância de podermos parar, sabermos das nossas limitações, e de quando podemos iniciar. Nesse curso somos todos adultos, responsáveis, e sabemos das nossas atribuições, se muitas vezes reclamamos, ficamos sem tempo, é porque realmente o tempo foi pouco.
Espero que nesse semestre todos consigamos, "distribuir melhor nosso tempo", se é que alguém não faz isso, mas espero também que nossos mestres sejam mais flexíveis, e nos contemplem com atividades que não tenham tantos links, que ao meu ver, fazem nosso tempo ficar mais curto.
Um ótimo retorno a todos os colegas, Bem -vindos nossos novos mestres, e aos nossos mestres companheiros de longa jornada, meus sinceros agradecimentos. Sigamos em frente.

domingo, 10 de agosto de 2008

Mais um semestre que inicia, as expectativas são muitas, mas aprendi no decorrer deste curso que a angústia, a ansiedade, só nos fazem mal. Nas nossas escolas estamos também em processo de mudança, muitas incertezas, dúvidas, que às vezes não conseguimos responder, e acabamos sem saber para que lado ir. Espero que com as interdisciplinas Projeto Pedagógico em Ação;Organização e Gestão da Educação; Psicologia da Vida Adulta; Organização do Ensino Fundamental e Seminário Integrador, possamos ter maior clareza em como organizar os projetos e colocá-los em prática e não simplesmente guardar numa gaveta, e ficar por isso mesmo. Interessante como temos profissionais especialistas em nossas escolas, mas que muitas vezes não sabem explicar nada, não conseguem esclarecer as dúvidas quando surgem, e ainda sentem-se ofendidas quando alguém se dispõe a ajudar.
Pretendo neste semestre organizar melhor meu tempo, e com isso não atrasar mais trabalhos e postagens. Sei que nosso curso é pioneiro e que tanto os mestres quanto nós alunos, estamos em processo de erro-aprendizagem, acredito que tudo de negativo que aconteceu nos outros semestres não venham ocorrer mais, muita quantidade, deixando assim todos num processo de angústia enorme o que só prejudica o trabalho de todos. Um bom semestre para todos nós, e que Deus ilumine nossos passos, dando muita saúde, paz de espírito, serenidade para mais uma caminhada.

segunda-feira, 16 de junho de 2008

Os planejamentos que estamos fazendo tanto em Estudos Sociais como em Ciências Naturais, estão servindo para que eu repense a importância de planejarmos com mais atenção, mais objetividade, na minha escola não trabalho com projetos, nem planejamento, penso no que vou dar e formulo na minha cabeça, não anotando no papel. Mas conforme vou fazendo as atividades em aula, anoto no meu caderno. Uma colega disse, que nunca mais tinha visto uma professora com caderno, posso não estar muito correta agindo desta forma, mas ao menos sei o que trabalhei com meus alunos, e o que eles realizaram com proveito ou não. Não uso livros em minhas aulas, mando para casa, para que os pais se quiserem usarem com os filhos. Procuro sempre inventar uma atividade diferente para que eles não fiquem somente na repetição de trabalhos. Estudos Sociais, me mostrou uma outra perspectiva de trabalho, pois eu fazia somente trabalhos mais voltados as datas comemorativas, percebi que é muito além disso. Que a criança precisa saber o que passa dentro de sua casa, do seu bairro, do município,etc. Saber valorizar suas origens,
Quarta-feira passada fiz um trabalho com meus alunos de 6 e 7 anos, de escrever palavras, tinha o desenho e junto as letras que precisavam usar, porém essas letras estavam todas embaralhadas. Começou a interação deles, pois um pedia ajuda para o outro, trocavam idéias sobre qual a letra que eles deveriam colocar naquele momento. Às vezes, eles me perguntava:
-Prô, que letra eu coloco agora?
-Qual a letra que tu acha que deve colocar agora?
E assim eles tinham que tentar solucionar o problema das letras sozinhos, claro que alguns não conseguiram, mas a grande maioria conseguiu escrever todas as palavrinhas. Foi muito legal ver o sorriso daqueles que conseguiam resolver o exercício sozinhos, quebravam a cabeça para tentar achar o local de cada letra, ajudavam os colegas, foi uma aula bem integrada, pois aqueles que não resolveram, receberam ajuda dos outros.
Acho que trabalhei com as perguntas inteligentes, pois não dei respostas, respondi com outra pergunta, fazendo-os pesquisarem, investigarem, apropriarem-se do conhecimento já adquirido para solucionar outro.

sexta-feira, 6 de junho de 2008

Terça-feira, cheguei na aula muito angustiada com a interdisciplina de Estudos Sociais, pois realmente não estava entendendo o trabalho que a professora Hilda havia solicitado. Fiquei chateada, pois o professor Silvestre não entendeu a minha pergunta, e sua fala me representou um xingamento, parecia que eu não queria fazer as atividades, me senti na pele dos alunos que muitas vezes são xingados pelo professor sem terem a chance de dizerem qual a sua dificuldade.
Mas depois que fomos para a sala com a professora, as idéias foram clareando mais. Ela me passou mais segurança, entendi melhor o que é para ser realizado. Interessante como muitas vezes diminuímos uma pessoa simplesmente pelo jeito como falamos, até agora não tive problemas com as interdisciplinas, neste semestre estou tendo mais dificuldades, e quando precisei de um esclarecimento recebi palavras duras, que me deixaram sentidas, pois não sou uma aluna, que estou a toda hora pedindo auxílio procuro me virar sozinha, deixar espaço para quem realmente precisa ir ao pólo todos os dias, e quando precisei não fui feliz.
Mas bola para frente que temos muito caminho para trilhar até chegar ao final do percurso.
Fiquei encantada com a aula que o professor Edson nos proprocionou na terça- feira(dia 03/06), com uma música muito simples surgiram trabalhos muito belos. Estamos tão acostumados a viver num corre- corre diário, que quando paramos para escutar uma música ou fazer uma atividade que nos faça descontrair até estranhamos. Muitas vezes é o que acontece com nossos alunos, quando paramos para fazer uma atividade diferente, eles mudam sua maneira de agir e muitas vezes a aula torna-se muito mais prazerosa, motivadora. Ás vezes esquecemos o quanto a aula de Ciências pode ser rica, ser instigadora, temos que esquecer essa velha mania de simplesmente passar atividades para as crianças, deixar que elas olhem as experiências nos livros, precisamos fazer elas participarem, pesquisarem, indagarem, dialogarem, enfim serem mais ativos em sua aprendizagem, dessa forma todos aprenderemos mais e melhor.

segunda-feira, 2 de junho de 2008

Acreditando na Educação

Gostaria de escrever sobre o programa Soletrando que acontece aos sábados no canal 12, apresentação de Luciano Ruck, sábado dia 31/05/08, aconteceu a final deste programa, e o vencedor foi um menino chamado Éder, que reside no interior de Minas gerais , ingressou na escola somente aos 8 anos, pois sua mãe não tinha como levá-lo para a escola que ficava muito distante de sua residência, casa essa muito precária, segundo ela algumas vezes até fome passou em companhia do filho. Esse menino concorreu com mais 27 estudantes, e na final ficou com competindo com duas meninas uma do Rio de Janeiro e outra do Paraná(estudante da Escola Militar- passou e primeiro lugar nas provas), mas mesmo assim ele mostrou que a escola pública e a pessoa com menos condições podem sim vencer na vida, através dos estudos e de forma muito honesta. Passei uma tarde muito emocionada, chorei com sua vitória, pois ~são de estudantes assim que o Brasil, o Mundo estão precisando, crianças, adolescentes que enfrentam tudo de cabeça erguida, e com muita força de vontade. São crianças como o Éder que nos fazem ter forças para continuar nessa batalha da educação. Batalha sim, pois estamos cada vez mais acumulando problemas e dificuldades em nossas salas de aula, e contamos somente conosco mesmo para resolvermos tudo. Valeu menino, que Deus sempre te ilumine e te dê forças para enfrentar todos os obstáculos que encontrares em tua vida.

terça-feira, 27 de maio de 2008

PARA DESCONTRAIR

Origem dos Meses
Um legado do latim e dos deuses e imperadores romanos.
JANEIRO- homenagem a Janus, deus protetor dos lares e que tem uma face voltada ao passado e outra ao futuro, indicando seu domínio sobre o tempo.
FEVEREIRO- do latim februariu, significa purificação, arrependimento e, originalmente, ficava no fim do ano, após dezembro.
MARÇO- homenagem a Marte, o deus de guerra na mitologia romana. Antes da inserção de janeiro e fevereiro, era o primeiro mês do ano.
ABRIL- do latim aprile(abrir), é o mês da fartura e exuberância vegetal no hemisfério norte, quando germinam as sementes e as plantas desabrocham.
MAIO - homenagem romana à sua deusa do crescimento(Maia). É também um mês de fartura que corresponde ao auge da primavera no hemisfério norte.
JUNHO- do latim juniu, era, para os romanos, o mês da juventude. Durante o transcorrer deste mês, celebravam-se festas para moças e rapazes.
JULHO- homenagem a Júlio César, imperador romano que promoveu a primeira grande correção no calendário, recalculado pelo astrônomo Sosígenes.
AGOSTO- homenagem ao Imperador Augusto, sucessor de Júli César que se destacou por sua própria audácia ao assunir o poder com apenas 20 anos de idade.
SETEMBRO -sétimo mês do antigo calendário(septembris), quase teve o nome trocado em homenagem, a outros imperadores menos importantes.
OUTUBRO -outro mês festivo para os povos antigos, manteve o nome de quando era o oitavo mês na contagem dos romanos primitivos(octobris).
NOVEMBRO- era o mês de Diana, deusa da caça. Manteve o nome de quando era considerado o nono mês do ano(novembris).
DEZEMBRO - como no caso do trimestre anterior, seu nome já estava tão popular que foi mantido mesmo quando passou a ser último mês(dedcembris).
Revista Nova Escola, n.122, maio 1999.

terça-feira, 20 de maio de 2008

ATENÇÃO PESSOAL

Olhem a revista Nova Escola deste mês, fala sobre Espaço e Forma - do 1º ao 5º ano, o objetivo da geometria é levar a garotada a trabalhar com a localização no espaço e a reconhecer as propriedades de formas e sólidos para resolver situações- problema.
Direção e dimensão - A turma vai aprender a se orientar no espaço e ainda conhecer o nome correto de figuras planas e tridimensionais.
Planas e não-planas -Usar a construção e a desconstrução de objetos para ensinar características de figuras geométricas.
Trajetos no bairro - Descrever, interpretar e analisar a localização de pessoas e objetos.
Utilizar informações e pontos de referência para escolher caminhos.
Adivinhação de figuras -Distinguir figuras geométricas, explorando e reconhecendo suas características.
Quadrados, triângulos e retângulos -Identificar relações entre figuras geométricas.
Construção geométrica -Reconhecer, formular e interpretar características de figuras geométricas para comunicar suas posições em uma construção.
Mesmo com esse monte de atividades que temos para postar, vale a pena parar um pouco e lermos esses temas que são muito interessantes e está bem dentro do que estamos estudando.
Boa leitura a todos!!

O que permanecerá na memória do seu aluno depois que o tempo apagar os conteúdos?

As primeiras professoras foram, para muitos da minha geração, verdadeiras inspirações para construirmos o que hoje somos. Algumas carregamos nos nossos corações com tanta admiração e carinho, assim como elas nos carregavam pela mão, até a sala de aula, na fila formada no pa´tio da escola.
Busco nas minhas lembranças imagens desse tempo. Os professores, naquela´época, eram o exemplo de todos os valores que ouvíamos em casa e que se confirmavam na escola.
O mês de outubro sempre me reporta a esse tempo. Lembro dos professores que tive, desde aqueles dos tempos de infânciam, até os mais recentes, da minha trajetória acadêmica.
Proponho um tema de casa especial para você professor. Responder as seguintes perguntas: Seus alunos, daqui a um bom tempo, lembrarão de você com admiração, orgulho e carinho? Sua atenção está voltada mais para as disciplinas ou para eles? Você se preocupa mais se o seu aluno está feliz na sala de aula ou em cumprir a listagem de conteúdo? O que permanecerá na memória do seu aluno depois que o tempo apagar os conteúdos?
Eis a proposta. Pensar. Pensar sobre a nossa prática.
Segundo Assmann, processos cognitivos e processos vitais devem estar bem articulados quando se trata de aprendizagens, pois se aprende não só com o cérebro, mas com o coração. E que se entenda, que junto com o conteúdo desenvolvido, afinal, ele é necessário, não esqueçamos de incluir a curiosidade, a alegria, o riso, a escuta, a interação, o respeito, o cuidado.
Lembro de um antigo texto de Moacyr Scliar em que ele cita um filme chamado Milagre em Milão. No filme, há um garotinho que é criado pela avó. Ela sai e lhe deixa a incumbência de cuidar o leite que estava no fogo. O menino se distrai, o leite derrama e forma um riozinho branco no chão da cozinha. Quando a avó retorna, em vez de repreender o garoto, ela busca miniaturas de casinhas, carrinhos, árvores, pessoas e constrói uma minúscula cidade às margens do rio de leite.
Scliar, então nos convida a pensar sobre esse gesto, tão curioso quanto significativo. A avó do garoto usou o incidente como recurso pedagógico e recorreu a um elemento profundamente simbólico: o leite, que é a imagem da mãe, que tudo perdoa e ensina sempre, mesmo no chão da cozinha.
Naquele momento, a velhinha não estava dando nenhuma lição. Ela estava inspirando. E aqui, recordo o dito: " O professor medíocre fala, o bom professor, explica, o ótimo professor, demonstra, mas o verdadeiro mestre é aquele que inspira".
Sejamos mestres.
Cleonice Guerra - Professora do Ensino Fundamental - Zero Hora

domingo, 18 de maio de 2008

Superando obstáculos

Ouvindo o vídeo Saber e Sabor, Rubem Alves diz que existem inteligências flácidas, ou seja, a criança não teve a felicidade de encontrar alguém que lhe desafiasse. Quando ouvi isso, lembrei do aluno que tive o ano passado 2 anos repetindo a mesma série, e sendo considerado "burro", incomodativo na sala de aula. Porém ninguém se preocupou em apostar nesta criança, em tentar desafiá-lo para que ele visse que poderia sim ser como os outros, que ele sabia, estava esperando alguém que lhe motivasse em seu aprendizado. E acredito que eu fiz essa ponte, acreditei na sua capacidade e ao mesmo tempo criei meios para que ele construí-se seu aprendizado, hoje ele está muito feliz, e não "incomoda" mais na aula. Dia desses uma colega comentou, que o menino não parecia mais o mesmo, que eu havia feito um milagre com ele. Respondi que apenas tinha apostado nele.

quinta-feira, 15 de maio de 2008

Saber e Sabor

O vídeo que o professor Silvestre nos indicou é maravilhoso, olhei duas vezes seguidas. E pretendo olhar mais vezes.
Rubem Alves diz que: A memória é como escorredor de macarrão, só sobra o que é útil, o que dá prazer.
Aprender e ensinar não é espontâneo, por isso criou-se a escola. A experiência e o senso crítico são os maiores benefícios que o professor pode transmitir aos alunos. Pois a maioria está metodologicamente muito a frente do seu professor. Temos muitos que ainda entram em uma sala de aula, abrem um livro e mandam as crianças lerem e responderem. Professor necessário é aquele que se comunica, interage com os alunos para descobrir o novo.
Educar não é ensinar respostas, educar é ensinar a pensar.

Perguntas e mais perguntas...

Essa semana tivemos aula do Seminário Integrador, gostei muito de tudo o que falamos. Pois muitas vezes nós professores ficamos com vergonha de dizer que não sabemos ou que não temos certeza de alguma coisa. Diferente de nossos alunos que não possuem essa vergonha, e nos fazem as perguntas sem a menor cerimônia, desde que o professor deixe espaço para essas dúvidas, essas curiosidades.
Mais interessante foi verificar as perguntas que as crianças fazem:
Porque o céu é tão longe?
Porque o céu é azul?
De onde nasce os bebês?
Como os astronautas retornaram da lua? Essa questão foi muito divertida pois o colega Marcos mandou e-mail até para a Nassa e não obteve resposta, e ainda não tinha encontrado resposta até a aula presencial, pois quando ele colocou a pergunta, nosso outro colega Paulo fez uma cara muito estranha, então comentei com a colega Beatriz, o Paulo sabe a resposta, dito e feito, nos deu uma aula, juntamente com outra colega formada em Física.
Conversamos também que nenhuma pergunta feita pelas crianças é boba ou deva ser ignorada, devemos sim é prestar mais atenção a elas e assim puxarmos ganchos para desenvolvermos nossos trabalhos, valorizando o conhecimento dos mesmos. Quantas vezes não deixamos algum comentário deles passar despercebido por falta de tempo ou pela correria do dia-a-dia.

domingo, 11 de maio de 2008

MÃE

MÃE
A ti, minha mãe, minha gratidão, meu aplauso, meu amor.
Por teu carinho, por teu trabalho, por teu calor!
Em cada palmo de minha história, se bem me reconta a memória, posso te ver junto a mim, colhendo as flores do caminho, tocando primeiro os espinhos, me impedindo de os sentir!
Tua presença são noites regadas de amparo, no silêncio o beijo, o afago, o olhar que almeja acalmar.
Anjo de meus sonhos, presença sentida, sempre de chegada, nunca de partida, palavra carinhosa, segredos, soprados ao pé do ouvido, que hoje me fazem melhor!
De tudo o que posso compreender do amor, nada se compara ao bem que me faz teu jeito.
Não há nada melhor nem mais perfeito como o que emana de ti.
Se puder dizer-te obrigado, eu o prefiro fazer num abraço, melhor reprodução do teu sentir.
E Deus, também Mãe pelo amor que generosamente irradia, te abraça, te ampara, e vigia, te recompensando , pela criatura que fizeste de mim.
A Deus meu profundo obrigado, pelo bem de quem apenas o bem guardo, minha mãe, minha morada sem fim.

quinta-feira, 8 de maio de 2008

Emoção

Depois de muito esperar meus alunos finalmente trouxeram a linha do tempo, fiquei encantada com os trabalhos que surgiram. Depois das apresentações, conversamos sobre a importância deste tipo de trabalho, e também de como é bom termos as fotos para registrarmos os momentos marcantes de nossa vida, sejam eles bons ou ruins. Aproveitei o momento e falamos das etapas que temos em nossa vida( nascer, crescer e morrer), tenho alguns alunos que perderam pai, avó, tios, primos, enfim pessoas bem próximas deles, e que de alguma forma afetou o emocional desses alunos. Coloquei para eles que eu também perdi muitas pessoas que eu amava, principalmente meu pai, esse diálogo me deixou emocionada, uma aluna comentou, a professora esta chorando, e um menino chorou também, pois ele disse que o pai esta doente e vai morrer. Foi uma manhã bem interessante, diferente mesmo.
Ao questionar as crianças se eles fizeram a linha do tempo com os pais e ao receber resposta positiva, perguntei se eles lembravam de alguns acontecimentos que os pais tinham colocado no trabalho, uns disseram que alguma coisa lembravam outras não.
Achei muito fofa uma menina que trouxe uma foto surpresa que a mãe fez para seu pai e ela tinha apenas 2 anos, então ela muito séria comentou que daquela festa surpresa ela não lembrava mais.Olha só! Parece gente grande.
Teve o caso triste de outra menina, que aos 2 anos queimou o braço inteiro no fogão de sua mãe, passou dois meses no hospital e usou por dois anos uma tela de proteção para sua queimadura. Mas hoje graças a Deus ela esta bem, e nem liga para a cicatriz horrível que ficou em seu braço.

quarta-feira, 7 de maio de 2008

As atividades da aula de matemática ontem foram bem legais e me fizeram pensar em como aplicar com meus alunos, pois os mesmo tem apenas 6 anos. A primeira atividade acredito não será muito complicada, a segunda e terceira atividades já achei mais difícil para aplicar com meus alunos, mas tenho certeza que a professora e os tutores irão no auxiliar para que possamos trabalhar com nossos alunos, e ao mesmo tempo termos um bom entendimento.
Sou sincera em dizer que nunca trabalhei com as crianças usando medidas, pois achava que os mesmos não teriam entendimento para tal atividade. O mais interessante é como subestimamos nossos alunos, achando que por serem pequenos não irão aprender ou entender tais atividades. Estou gostando muito desta interdisciplina, pena que temos pouco tempo para aplicar os exercício com os alunos, e às vezes aplicamos rapidamente para postar o trabalho para a professora, mas mesmo assim esta valendo a pena, estou com alguns jogos de matemática em fase de elaboração, outros em fase final, e pretendo aplicá-los com meus alunos, e na medida do possível postar comentários sobre a realização dos mesmos.

Lembrar o passado é ser feliz ainda

Fazer meu quadro cronológico, com os fatos mais marcantes da minha vida, foi muito bom e emocionante ao mesmo tempo. Lembrar de coisas que às vezes guardamos bem no fundinho do coração e da memória. Algumas lembranças alegres, momentos que jamais retornarão, mas que ficarão para sempre em nossa vida, outros fatos tristes e alegres ao mesmo tempo, minha filha nasceu no dia 02/05/2001, três anos depois - 02/05/2004, falecimento de meu amado pai. Acontecimentos que ficarão marcados para sempre em minha memória e em meu coração. Estou agora escrevendo e chorando ao mesmo tempo. Pois é uma emoção muito forte, uma saudade que jamais irá acabar. Neste dia 02/05 - tenho duas emoções fortíssimas- a felicidade por minha filha caçula completar mais um ano de vida, e uma ausência, uma saudade que nada pode mudar. Chorar ou sorrir? Só sei que a vida tem que seguir, e preciso ter forças, para criar meus dois tesouros.
Tive muitas perdas em minha vida, comecei a perder as pessoas que amo muito cedo, mas também ganhei muitas coisas boas, muitas alegrias, nem tudo é sempre ruim, nem tudo sempre alegria.

domingo, 27 de abril de 2008

Achei interessante a atividade que o professor de Ciências Naturais nos passou, assistir um vídeo sobre " A ocupação de um espaço e o equilíbrio do mesmo".
Assistindo o vídeo observei que o mesmo acontece em nosso universo, a curiosidade, a ganância, o individualismo esta cada vez mais em evidência. A destruição do universo esta cada vez mais grave, mais critíca, e o ser humano parece que não percebe todo o desastre que ocorre, porque sua preocupação esta em "ter, ter e ter", não importando o que precise destruir para conseguir seus objetivos, assim como no filme a ganância em possuir algo igualmente como os outros ocasionou a destruição de todos os companheiros de universo. Será que os seres humanos deste planeta, acabarão como o do filme, sozinhos, isolados, num universo sem amor, carinho, companheirismo,etc, somente tendo olhos para o objeto de seu interesse, sem ter preocupação com o resto, resto este que poderá ser a sua salvação, a sua sobrevivência neste mundo.
O Plano Individual de Estudos para mim foi uma análise importante de fazer, pois muitas vezes na correria do dia-a-dia, acabamos esquecendo de planejarmos nossos estudos, como iremos estudar, de que forma, que objetivos pretendemos ao estudar, enfim re-pensarmos nossa vida de aluno-professor. Essa parada me fez refletir o quanto já mudei na minha vida pessoal e profissional, o quanto mudei para melhor em minha sala de aula, com meus alunos. Nas reuniões de pais, apresento mais segurança em conversar sobre os assuntos relacionados aos alunos e sua vida escolar, antes precisava sempre da presença da supervisora ou da orientadora, para dar-me um apoio. Tudo isso graças ao curso de Pedagogia a distância e aos mestres que tanta paciência e auxílio me deram nesses 4 semestres.
Então preciso sim, me esforçar cada vez mais, para aproveitar essa oportunidade única que Deus me proporcionou.
Ao professor Silvestre que nos faz refletir em suas atividades e que cada vez mais auxiliam o nosso aprendizado.
Semana passada terminei um bingo de números, a partir das atividades da interdisciplina de matemática, percebi que estava trabalhando de forma errada com meus alunos, pois achava que por serem muito pequenos( 6 anos), tinha que esperar mais um pouco para apresentar números maiores( segundo semestre). Mas que bobagem, pois como vimos os números estão ao nosso redor o dia inteiro em todos os sentidos( no relógio, nas placas das casas, nas mercadorias, etc), então porque não trabalhar já todos os números, a melhor maneira que encontrei foi a de montar cartelas de bingo, onde o professor apresenta os números no quadro e eles marcam nas cartelas. Realmente foi um sucesso, as crianças adoraram o jogo e todo dia querem brincar de jogar bingo, às vezes esquecemos que os pequenos tem todas as condições para registrar tudo que lhes é transmitido, cabe a nós professores não esquecermos disso, e tentarmos aplicá-los sim em forma de jogo. Até as crianças mais dispersas conseguiram se concentrar no bingo.Espero aprender cada vez mais novidades para usar com meus alunos.

terça-feira, 22 de abril de 2008

Apliquei com meus alunos o trabalho sugerido pelo professor Edson, interdisciplina Representação do mundo pelas Ciências Naturais, no primeiro momento achei que as crianças iriam ter dificuldades em fazer tais desenhos. Algusn me questionaram como iriam desenhar palavras como saudade, amor e raiva. Então disse que eles deveriam fechar os olhos, e ao ouvir as palavras deveriam desenhar o que lhes passasse na cabeça. Para minha surpresa, os desenhos apresentados retrataram bem os sentimentos das crianças, principalmente em alguas palavras(as quais havia sido questionada). As que mais chamaram a atenção foram:
saudade = alguns desenharam pessoas da família( o pai que esta separado da mãe, tia ou avó, que já faleceram).
Família = os que possuem pais separados, fizeram a família com a mãe e o pai juntos.
Amor = alguns colocaram uma boca representando o beijo, outros já desenharam o pai e a mãe.
Gostei muito desta atividade, pois muitas vezes achamos que nossos alunos terão dificuldades em realizar tais exercícios, e acabamos nos surpreendendo. As crianças colocam muita emoção em tudo que realizam, isso ficou bem explicito na atividade realizada. Gostaria que o professor nos passasse mais informações como esta para que possamos aplicar em nossa sala de aula.

quarta-feira, 9 de abril de 2008

Seminário Integrador IV

SÍNTESE – REFLEXIVA

Interessante como ficamos apreensivos, ao ouvir a palavra”avaliação-apresentação”, seja para fazer uma prova escrita ou para uma apresentação oral.
Penso que esse medo, desconforto está associado a lembranças passadas, onde uma prova ou avaliação, determinava o nosso sucesso( aluno inteligente) ou por outro lado nosso fracasso(aluno com problemas de aprendizagem, fraco), aquele papel dava nosso veredicto final, passava para o ano seguinte ou repetia tudo de novo( para ficar mais forte).
O engraçado é que ainda estamos arraigados a este pensamento, digo isso porque no dia de nossa avaliação(03/01/08), quando cheguei no pólo e ao conversar com minhas colegas de curso, senti e algumas deixaram escapar assim como eu o seu nervosismo, a nossa angústia em saber se daríamos conta do recado, se seríamos aprovadas com sucesso em mais um semestre. Num momento como este é que podemos nos colocar na pele dos alunos.
Apesar de ter passado um final de ano somente lidando com doença, preparei-me para tal apresentação, mas enquanto minhas colegas apresentavam seus trabalhos, mais minha angústia aumentava. Será que realmente estava preparada para tal apresentação, o que será que os professores e colegas achariam de minhas colocações, algo que também constrangeu -me foi a presença de um professor-convidado, o qual não tínhamos noção de quem seria, nem qual seria sua expectativa em relação a nós alunas-professoras.
Tenho facilidade em conversar com meus alunos, em pequenos grupos, mas no momento em que tenho que me expor num grande grupo ou como no caso apresentar perante uma banca de professores que possuem um conhecimento bem maior que o meu, toda uma caminhada em busca de um conhecimento, senti as pernas tremerem e pareceu-me que a voz iria me abandonar.
Mas tinha em foco, relatar sobre o caso do meu aluno( que foi o meu desafio no ano de 2007), e parece que consegui passar meu recado.
Foi um caso difícil, mas contei com a ajuda da professora Ana Maria Rangel(UFRGS), Alfabetização aos seis anos - curso de extensão que muito me ajudou no trabalho com meus alunos e principalmente com o aluno considerado “problema na escola”. Analisando esses meses de estudo, posso escrever que muitas coisas mudaram em minha vida profissional, pessoal, e que estou tendo condições de auxiliar mais e melhor meus alunos e até contribuir com o setor pedagógico, contribuindo com um embasamento mais teórico, minha fala com os responsáveis das crianças já possui um outro teor, e isso tudo devo aos professores deste curso que tanto tem nós presenteado com seus conhecimentos, suas atividades, que nos fazem a todo momento analisar e re-pensar nosso processo didático. Tenho hoje um olhar diferenciado para o aluno que apresenta dificuldades de aprendizado, antes achava que ele (aluno) não estava com vontade de estudar, hoje posso perceber alguns pontos (problemas)que não tinha sensibilidade para diagnosticar e muito tem me ajudado no trabalho individualizado de meu aluno.
Sei que muito tenho para aprender, ou melhor passamos a vida e não aprendemos metade do que deveríamos, mas sei também que possuo muita vontade de aprender e de fazer a diferença na vida de meus alunos e que somente através de muita procura, de muita pesquisa é que conseguirei fazer com que isso aconteça.
Nesse ano tenho novamente dois desafios grandes(uma criança com Síndrome de Down, e um menino com desvio de comportamento e Síndrome do Pânico), espero poder novamente contar com todos os meus mestres e colegas, para que possa vencer com sucesso mais este desafio, como no ano anterior.
As interdisciplinas do semestre passado foram um elo entre o fazer com prazer, o lúdico em nossas vidas é maravilhoso, o aprender brincando tem outro sentido, e é isso que precisamos inserir em nossas escolas, para que todos os alunos possam ter prazer em aprender, que sintam vontade em voltar para a escola e lá possam ser sujeitos de sua aprendizagem, mas não com professores( aquele que manda, que faz de seu aluno um agente bancário), mas com educadores que sintam prazer em fazer diferente, eu pretendo sempre fazer parte destes educadores que fazem a diferença na vida destas pessoas tão pequeninas.

domingo, 6 de abril de 2008

Representação do mundo pela matemática
Esta semana encerramos o trabalho em grupo da interdisciplina de matemática, achei complicado trabalhar em grupo virtualmente. Com as atividades de classificação e seriação, pude compreender como é importante desenvolver este trabalho com os alunos, pois muitas vezes o educando não desenvolve na disciplina de português, de matemática, de estudos sociais porque não foi desenvolvido noções básicas e simples como as citadas acima.
Na minha escola,conversando com uma colega de pré-escola sobre as atividades que poderíamos desenvolver com os alunos sobre classificação e seriação, ela me respondeu que isso já nem se usa mais, que ela própria nem passa" mais isso". O que esperar dos alunos se muitos professores já estão desistindo de si próprios, como irão cuidar do próximo "seu aluno". Espero aprender muitas coisas boas no decorrer dos conteúdos, estou gostando muito das atividades de matemática. Só não gostei foram dos vários lugares para postar atividades, me deixaram bastante confusa.

quinta-feira, 3 de abril de 2008

Seminário Integrador IV
Postei hoje a síntese do professor Silvestre, gostei muito de relembrar as angústias, as dúvidas do final de semestre, mas também foi muito gratificante, receber o comentário dos professores e colegas depois das apresentações, mostrando que foi válido os exemplos citados por todos do grupo, cada relato nos mostrou que realmente temos que inovar, que precisamos arregaçar as mangas e lutar contra os obstáculos que aparecem em nossos caminhos, pois os "louros" da vitória são bem gratificantes.
Representação do mundo pela matemática
Nessa semana senti uma certa dificuldade em postar as atividades da interdisciplina de matemática, é pbwiki, webfólio, mural, é muita confusão. Será que a professora não poderia adaptar um só lugar para as postagens. Com relação as atividades apresentadas pela professora foram bem divertidas, algumas atividades já são conhecidas em nosso trabalho docente, porém confesso que no 1º e 2º ano, me preocupo mais em trabalhar com número e quantidade, os trabalhos com classificação, seriação, contém x está contido, pertence x não pertence, tem um espaço restrito em meus trabalhos. Conversando com minhas colegas paralelas na escola identifiquei que as mesmas nem trabalham mais com essas atividades. Notei que as pessoas estudam e acabam guardando na gaveta tudo o que aprendem, pois essas colegas fazem poucos anos que formaram-se e já não inovam mais. Interessante como a acomodação acontece rápido, percebo que certas pessoas só fazem coisas novas quando estão na vitrine vou para ganhar uma nota, depois tudo acaba e volta ao velho quadro e giz.
Achei um pouco complicado trabalhar em grupo virtualmente, pois nem sempre conseguimos nos comunicar ao mesmo tempo, e acabamos perdidas sem saber se essa ou aquela colega recebeu os comentários, as anotações, ficou complicado de verdade.

sábado, 29 de março de 2008

Estudos Sociais

Quando li a palavra Estudos Sociais, logo lembrei de meus professores do ensino fundamental, tenho muitas lacunas para preencher, pois o ensino era muito tradicional, ler, responder e decorar para a prova. Fazer muitos mapas sem saber o motivo de fazê-los. Mas tudo passa somente as marcas ficam, espero poder um dia suprir esse horror pela disciplina de Estudos Sociais, e na verdade isso me afeta muito, pois sinto não ser uma boa professora quando tenho que trabalhar com história ou geografia( fico sempre achando que não vou conseguir fazer meus alunos gostarem das atividades, sei lá deve ser neurose das brabas.
Na minha escola até o ano passado tinha uma colega, que dava aulas de geografia e história, ao escutá-la(éramos vizinhas de sala), parece que eu estava novamente na quinta -sexta série, pobres alunos, leiam tais páginas, respondam tantas perguntas, isso irá cair na prova. Gente!Mais de 20 anos se passaram, e é dessa forma que infelizmente alguns colegas continuam trabalhando, só pode haver bagunça mesmo nas aulas. O problema acredito é que algumas pessoas com mais tempo no magistério têm dificuldades de inovar, pois tudo que é novo incomoda, dá trabalho para pesquisar e precisa de muito mais conhecimento por parte do educador. Os alunos ficam mais motivados, conversam mais, participam, interagem e isso por alguns é considerado bagunça. Que pena!!!
A atividade que a professora nós deu, trouxe muitas recordações, para alguns foi boa, significativa para outros nem tanto, mas precisamos lidar com os dois lados da moeda. Sinceramente espero com esta interdisciplina, perder essa aversão a Estudos Sociais, pois ensinamos bem e melhor quando gostamos daquilo que estamos falando ou trabalhando. Quero trabalhar atividades que desenvolvam o gosto e o interesse do meu aluno, não só as datas comemorativas como é o normal nas classes de currículo. Mas eu ainda não descobri como fazer isso, pois em todas as escolas na qual passei só encontrei colegas, que trabalhavam somente com as datas, como citei acima. Tenho consciência de que muito tenho a aprender nesta interdisciplina, e conto muito com a compreensão da professora Hilda.

Ciências Naturais

No dia 25/03, tivemos a apresentação da interdisciplina de Ciências, com o professor Edson, aula boa passa muito rápido, foi o que aconteceu com está aula. A atividade que o professor nos deu, a princípio pareceu estranha, mas conforme líamos as palavras, os desenhos iam formando-se em nossa memória. Quando começamos a fazer as comparações no grupo, é que surpresas foram aparecendo, algumas pessoas são mais razão, outras mais emoção. Outras vezes os desenhos eram bem semelhantes, como se ainda fossemos crianças do ensino fundamental. Quando li a palavra saudade(lembrei no mesmo instante a imagem de meu pai), na palavra energia( lembrei de minhas filhas, que são os tesouros, a motivação de minha vida). Porém quando li a palavra célula( não conseguia lembrar como desenhá-la( será que foi uma aula que não me motivou o suficiente para ficar marcada em minha memória?). O que interessa é que precisamos realmente ser inovadores, fazermos atividades que façam nossos alunos agentes do seu aprendizado, somente assim a aprendizagem será significativa( e daqui a alguns anos quando um professor pedir que desenhem uma célula eles possam lembrar...),espero aprender com o professor Edson, muitas atividades, inovações, para trabalhar com meus alunos e também passar para meus colegas de escola, para fazermos nossas aulas cada vez melhores.

Seminário Integrador IV

Desculpem não ter nenhuma postagem da semana passada, é que estava com uns problemas de acesso no meu computador.
Foi muito bom rever todos os colegas novamente, passei as férias só lidando com doença, mas graças a Deus, meu tio descansou e consegui ter um retorno mais tranqüilo para a escola e para a faculdade.
Quando revi o professor e minhas colegas notei que estava sentindo falta desta correria, dessa vida, dessa motivação que uns passam para os outros, e principalmente pela paciência do nosso querido professor Silvestre, da amada professora Geni, que acolhe a todos nós sempre com aquele sorriso amigo, aquele abraço acolhedor.
Estava com muitas expectativas quanto a nossa professora de matemática, mas foi um encontro bem gratificante. A melhor parte da aula, foi o momento em que brincamos( a caixa surpresa no início foi bem instigante, saber o que tinha ali dentro, colocar a mão dentro de algo em que não conhecíamos. Já o jogo de baralho foi mais complicado, pois eu não conhecia e no príncipio não estava entendendo, após uma explicação da professora e de uma conversa no grupo conseguimos entender o processo de tal baralho, e de como poderíamos jogá-lo. Interessante como ficamos iguais aos nossos alunos na hora de enfrentar algo novo, de brincarmos.
Outra parte desta aula de matemática que achei bastante interessante, foi o momento que a professora pediu que falassemos sobre nossas dificuldades, nossas dúvidas, em relação ao trabalho com a matemática. Como alguns colegas encontram dificuldades em dizer ou admitir que não sabem ou não possuem domínio suficiente para trabalhar com esse ou aquele material, mas quando alguém tem coragem para admitir que não sabe, aí mais pessoas entram no barco.
Esse semestre foi precisar de muita ajuda, pois tenho uma Síndrome de Down e um aluno com desvio de comportamento, e não tenho a mínima idéia de como trabalhar a matemática com eles. Mas tenho consciência de que preciso ajudá-los, porém não sei como.